Tecnologia

Musk, o homem mais rico do mundo, pode não conseguir comprar o Twitter (TWTR), segundo professor de NYU; entenda

18 abr 2022, 8:47 - atualizado em 18 abr 2022, 8:47
Elon Musk Twitter
Musk pode não conseguir comprar o Twitter (Imagem: Shutterstock/Rokas Tenys)

Elon Musk é o homem mais rico do mundo, com uma fortuna estimada em US$ 251 bilhões, mas, para um professor da Universidade de Nova York (NYU), isso pode não ser o suficiente para que ele consiga comprar o Twitter (TWTR).

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Na semana passada, Musk fez uma oferta de compra à rede social.

Segundo um documento publicado na US Securities and Exchange Commission (SEC), espécie de Comissão de Valores Mobiliários (CVM) norte-americana, Musk ofereceu US$ 54,20 por ação do Twitter.

Para o professor Scott Galloway, apesar da fortuna bilionária de Musk, ele não teria “nenhuma rota viável para financiar o acordo sem colocar as ações da Tesla em risco”, como aponta o Business Insider.

“Ele não pode pagar isso”, disse Galloway aos ouvintes do Pivot, um podcast da revista de Nova York que ele apresenta com a jornalista de tecnologia Kara Swisher. Isso porque, de acordo com estimativas da Bloomberg, a fortuna em dinheiro de Musk é de US$ 2,95 bilhões.

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Para Galloway, Musk teria duas opções para conseguir comprar a rede social.

A primeira delas tem a ver com o Ebitda — que significam os ganhos antes das taxas e impostos. “E ele não pode fazer isso porque sua empresa não tem Ebitda. Nenhuma empresa vai emprestar a ele mais de um bilhão ou alguns bilhões de dólares, então ele tem que chegar com US$ 40 bilhões em patrimônio”, explica.

Galloway continua sua teoria afirmando que “ele poderia ir até seus amigos e pedir-lhes para colocar dinheiro, mas que os amigos de Musk gostam mais de dinheiro do que de liberdade de expressão”, se referindo ao motivo que Musk apresentou para comprar a rede social.

“Eles começariam a fazer perguntas que ele não pode responder”, disse Galloway. “Realmente, a única fonte viável de financiamento aqui é para ele tomar emprestado suas ações da Tesla”, acrescentou.

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O Business Insider ainda afirma que, no podcast, Galloway disse que “Musk teria, portanto, que fazer um empréstimo de US$ 40 bilhões contra US$ 200 bilhões a US$ 300 bilhões em valor patrimonial” e que “nenhum banco vai ser o banco [a fazer esse tipo de empréstimo]”.

“Eles vão fazer suas análises e vão pensar ‘se a m*rda ficar realmente horrível aqui, nós não seremos o banco que é derrubado pela mania desse cara'”, afirmou.

É por esse motivo que, para Galloway, Musk teria de ir a diversos bancos para pedir auxílio.

“Eles colocariam enormes exigências de margem, o que significa que se as ações da Tesla fossem cortadas pela metade – o que poderia facilmente e acho que ainda seria a empresa de automóveis mais valiosa do mundo — então, de repente, Elon Musk ficaria chamadas de margem e ser um vendedor forçado de ações da Tesla”, disse.

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“E você sabe quais ações vão cair se esse acordo de alguma forma for concluído e ele levantar dinheiro contra as ações da Tesla? As ações da Tesla afundariam”, sintetiza.

Ainda na semana passada, as ações da Tesla (TSLA) caíram após o anúncio de que Musk queria comprar o Twitter. Às 10h46 da quinta-feira (14), os papéis da fabricante de carros elétricos caiam 2,25%, a US$ 999,22.

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Editora
Jornalista formada pela Faculdade Paulus de Comunicação (FAPCOM) e editora do Money Times, já passou por redações como Exame, CNN Brasil Business, VOCÊ S/A e VOCÊ RH. Já trabalhou como social media e homeira e cobriu temas como tecnologia, ciência, negócios, finanças e mercados, atuando tanto na mídia digital quanto na impressa.
tamires.vitorio@moneytimes.com.br
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