Ibovespa Musk procurou ajuda de Zuckerberg para oferta por OpenAI
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Elon Musk tentou alistar o rival Mark Zuckerberg para uma oferta de US$ 97,4 bilhões que seu consórcio fez para a OpenAI no início deste ano, mas o presidente-executivo da Meta não aceitou. A afirmação foi feita pela dona do ChatGPT em um processo judicial nessa quinta-feira (22).
A OpenAI disse que Musk havia se comunicado com Zuckerberg sobre possíveis acordos de financiamento ou investimentos relacionados à oferta pela OpenAI, de acordo com o processo judicial.
A empresa disse também que Musk havia revelado suas comunicações com Zuckerberg sobre a empresa durante interrogatórios sob juramento.
Musk, cuja xAI concorre com a OpenAI, não pôde ser contatado imediatamente para comentar o assunto. A xAI não se manifestou.
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A dona do ChatGPT solicitou a um juiz federal dos EUA uma ordem para a Meta produzir documentos e comunicações relacionados a qualquer oferta de compra da OpenAI, e aqueles “referentes a qualquer reestruturação ou recapitalização real ou potencial da OpenAI”.
“As comunicações da Meta com outros interessados, ou comunicações internas, incluindo aquelas que refletem discussões com Musk ou outros licitantes, também esclareceriam as motivações da oferta”, disse a OpenAI, chamando Musk e Meta de dois de seus concorrentes mais importantes.
A Meta, no mesmo processo judicial, disse que a OpenAI deveria buscar quaisquer documentos relevantes diretamente com Musk e sua startup de IA, e pediu ao juiz que negasse a moção da OpenAI.
“As próprias comunicações da Meta com relação à reestruturação ou recapitalização da OpenAI (mesmo que restritas) não são relevantes para esta ação”, acrescentou a Meta no processo judicial.
No início de agosto, a juíza distrital dos EUA, Yvonne Gonzalez Rogers, decidiu que Musk deve enfrentar as alegações de que o bilionário, por meio de declarações à imprensa, publicações em mídias sociais, ações judiciais e “uma oferta falsa pelos ativos da OpenAI”, tentou prejudicar a startup de IA.
Musk processou a dona do ChatGPT e seu presidente-executivo, Sam Altman, no ano passado, por causa da transição da empresa para um modelo com fins lucrativos, após o que a companhia contra-atacou Musk em abril deste ano.
Um julgamento com júri foi agendado para 2026.
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