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Na carona da JBS (JBSS3), frigoríficos saem das compras. Quer dizer, derreteram o boi

11 ago 2022, 10:11 - atualizado em 11 ago 2022, 10:30
Boi Nelore Pecuária de Corte
Boi sofre com preços no Centro-Oeste e em São Paulo na esteira da JBS (Imagem: Embrapa)

O movimento de paralisações de plantas da JBS (JBSS3) mais intenso no Mato Grosso, mas também no Pará (2) e no Mato Grosso do Sul (1), se espalhou na quarta com frigoríficos saindo das compras na maioria das praças estaduais.

Por “sair das compras”, se entende: pagar muito menos.

A @ do boi derreteu, como foi noticiado aqui, e deve manter a baixa nesta quinta (11), a menos que os produtores também saiam das vendas, e paralisem a liquidez de vez.

Segue a dúvida se todas as quatro unidades do maior estado produtor – Juína, Juara, Colíder e Pontes e Lacerda – estão apenas em férias coletivas ou se pelo menos uma ou duas (das duas primeiras cidades), serão fechadas definitivamente.

A JBS ainda não respondeu ao Money Times, a Associação dos Criadores do Mato Grosso (Acrimat) também ainda tem dúvidas e o site da companhia não traz nenhum comunicado das dezenas de notícias publicadas pela sua equipe de comunicação.

Com as escalas esticadas e esperando para ver a duração da crise, a maioria dos estabelecimentos, mesmos os distantes– como os de São Paulo – saíram das compras.

No maior estado consumidor, o valor chegou a perder R$ 5, para R$ 293 a R$ 295.

No Mato Grosso, em torno de R$ 10, entre R$ 260 a R$ 280 entre as várias regiões, notadamente mais grave no Norte, o mais prejudicado por o JBS estar praticamente sozinho.

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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