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Na esteira do plano ‘Todos por 1.5’, Log (LOGG3) lucra R$ 132,3 milhões no 1T22

28 abr 2022, 18:28 - atualizado em 28 abr 2022, 19:42
LOG Commercial Properties LOGG3
O ano de 2022 da Log deve seguir em ritmo semelhante ao de 2021 – ou seja, dentro de um ciclo de crescimento expressivo (Imagem: Divulgação/Log Commercial Properties)

A empresa de locação de galpões logísticos Log Commercial Properties (LOGG3) teve lucro líquido de R$ 132,3 milhões no primeiro trimestre do ano, de acordo com o relatório divulgado nesta quinta-feira (28).

De acordo com o documento, além de ser o melhor resultado trimestral da história da Log, o lucro veio 8,4% maior do que o montante registrado nos primeiros três meses do ano passado, quando a empresa atingiu ganhos de R$ 122 milhões.

A linha foi impulsionada pelas receitas operacionais (variação no resultado operacional vindo de novos ativos) e receitas financeiras.

A receita líquida da Log cresceu 11% em base anual, de R$ 36,7 milhões para R$ 40,8 milhões. O avanço pode ser explicado por:

  • novas entregas de projetos;
  • novas locações; e
  • portfólio existente, com reajustes contratuais em linha com a inflação.

No primeiro trimestre, a Log produziu 103 mil m². A companhia espera manter esse nível de produção ao longo do ano, com mais de dez projetos simultâneos.

Foram entregues dois ativos no período, totalizando cerca de 70 mil m² nas regiões metropolitanas de Belém e Goiânia.

Nos últimos 12 meses, a Log atingiu 679,9 mil m² de absorção bruta, com vacância mínima histórica de 1,63%. A companhia está com 86% de pré-locação nos projetos que serão entregues em 2022.

André Luiz de Ávila Vitória, diretor executivo de finanças e de relações com investidores, disse ao Money Times que 2022 deve seguir em ritmo semelhante ao de 2021 – ou seja, dentro de um ciclo de crescimento expressivo, em linha com seu plano “Todos por 1.5” (1,5 milhão de ABL [área bruta locável] até 2024).

O impulso deve vir principalmente pelos ativos de e-commerce e pelo portfólio dos clientes.

“À medida que vão expandindo pelo Brasil, vamos acompanhando”, afirma o CFO.

O e-commerce segue como um forte componente nas operações da Log. De acordo com a empresa, 65% de seu portfólio é composto por clientes que estão direta ou indiretamente expostos ao crescimento do comércio eletrônico no Brasil.

As perspectivas de expansão do e-commerce não mudaram, nem mesmo diante de um cenário macroeconômico mais desafiador, no qual o poder de compra do consumidor encolhe devido a inflação e juros elevados.

Segundo Vitória, empresas de e-commerce estão se instalando perto dos grandes centros de consumo pela lógica de longo prazo.

“Apesar do cenário macro, os clientes estão investindo para atender demandas já existentes, porque entendem que essas demandas são sustentáveis”, diz o executivo.

Espera-se que a participação do e-commerce até 2026 represente mais de 25% do comércio varejista no Brasil.

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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