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Na máxima histórica, índice de fundos imobiliários chega a cinco meses de alta

28 mar 2024, 18:21 - atualizado em 28 mar 2024, 18:42
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Índice de fundos imobiliários sobe e alcança máxima histórica de 3.409 nesta quinta; Ifix fecha a semana e mês com ganhos (Foto: Flávya Pereira/Money Times)

O índice de fundos imobiliários (Ifix) da B3 deixou para o último dia de negócios em março para alcançar um novo patamar, o de 3.400 pontos.

Com isso, o Ifix fechou o pregão desta quinta-feira (28) na máxima histórica de fechamento desde a sua criação em 2010, aos 3.408 pontos, depois de subir 0,38% (após ajustes). Contudo, durante o pregão, o índice chegou ao recorde de 3.409 pontos.



Entre os mais de 100 FIIs listados, a maior alta ficou com o Santander Renda de Aluguéis (SARE11), de 4,58%. Com o desempenho no dia, o SARE11 encerra março com ganhos de 6,4%.

Em contrapartida, o Valora CRI Índice de Preços (VGIP11) registrou a maior queda do dia, de 0,90%. Contudo, fechou o mês com ligeira queda de 0,7%.

Ifix conquista o ‘penta’ em março

No mês marcado por mais uma queda da taxa básica de juros (Selic), passando para 10,75%, o Ifix engatou a quinta alta mensal seguida, com avanço de 1,43%. Como também, encerra o primeiro trimestre com valorização de 2,92%.

Desde abril de 2023, o índice de fundos imobiliários vem em uma crescente, fechando em queda apenas em outubro.

Há exato um ano, investidores começaram a precificar os ativos apostando no início do ciclo de cortes da Selic pelo Banco Central (BC). A redução da taxa de juros foi iniciada em agosto.

“Vale relembrar que a Selic e o Ifix apresentam uma correlação negativa. Desta forma, vemos o índice reagir positivamente à decisão recente”, comentam a head de fundos listados da XP, Maria Fernanda Violatti, e o analista Eduardo Bacelar, sobre a decisão do BC na semana passada, reduzindo a Selic pela sexta vez seguida.

No recorte por segmentos, Violatti e Bacelar acrescentam que os fundos de tijolos costumam apresentar melhores retornos em ciclos de queda da taxa de juros. “Porém, os FIIs de recebíveis [papel] apresentaram melhor desempenho no mês”, observam.

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Tanto é que o fundo imobiliário Hectare CE (HCTR11) fechou março na liderança, com forte valorização de 21,5%, recuperando-se do tombo de 20% em fevereiro.

Depois dele, o segundo melhor desempenho entre os FIIs listados no Ifix ficou com o Hotel Maxinvest (HTMX11), com salto de 18,3%, apagando as perdas de 8,5% no mês anterior.

Na outra ponta, o maior tombo foi do XP Properties (XPPR11), de 9,9%. Na contramão do HCTR11 e HTMX11, o XPPR11 devolve parte da disparada de 20% em fevereiro.

Além dele, o Tordesilhas EI (TORD11) derreteu 6,2% este mês.

*As cotações citadas são do site Investing.com

Repórter
Jornalista mineira com experiência em TV, rádio, agência de notícias e sites na cobertura de mercado financeiro, empresas, agronegócio e entretenimento. Antes do Money Times, passou pelo Valor Econômico, Agência CMA, Canal Rural, RIT TV e outros.
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