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Segundo trimestre pode ser “feio” para a Valid, diz BTG Pactual

22 maio 2020, 16:43 - atualizado em 22 maio 2020, 16:48
Valid
(Imagem: Instagram/Valid)

Após a Valid (VLID3) divulgar seu resultado do primeiro trimestre, o BTG Pactual (BPAC11) se debruçou sobre os números, em busca de pistas sobre o que esperar da companhia nos próximos meses. O veredicto foi direto: é melhor os investidores não gastarem seu dinheiro com ações da empresa, por enquanto.

Para reiterar a recomendação neutra para os papéis, com preço-alvo de R$ 15 nos próximos 12 meses, Carlos Sequeira e Osni Carfi, que assinam o relatório do BTG Pactual, argumentam que a Valid é pressionada por três fatores: mudanças estruturais, visibilidade limitada e coronavírus.

Fabricante de cartões e chips para celulares e documentos de identificação, nos últimos três anos, a maior parte da geração de caixa da companhia provém da emissão de documentos. Os analistas do BTG Pactual estimam que essa área responda por 64% do ebitda consolidado da companhia.

Ponto fraco

O problema é que esse segmento opera com muita alavancagem, o jargão para endividamento. Trata-se de um ponto fraco, em tempos de pandemia, segundo o BTG Pactual, que lembra que essa divisão praticamente parou a partir de 23 de março, com as medidas de isolamento social impostas por governadores e prefeitos.

O banco também não está nada animado com as perspectivas. “Infelizmente, acreditamos que o segundo trimestre será feio para a divisão [de IDs]. Dos 12 Estados em que a Valid opera, somente Goiás e Paraná retomaram a emissão de documentos”, afirma o BTG Pactual.

“Acima de tudo, as mudanças regulatórias e de tecnologia, combinadas com a reduzida visibilidade sobre as novas iniciativas da Valid nos leva a permanecermos de lado neste momento”, acrescenta.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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