Bradesco BBI

Não faz sentido a Oi aumentar o capital em R$ 2,5 bi, avalia Bradesco

12 jul 2019, 8:01 - atualizado em 12 jul 2019, 8:06
Rumores indicam que a tele já estaria procurando assessores financeiros para um novo aumento de capital

Não faz sentido a Oi (OIBR3; OIBR4) realizar um outro aumento de capital de até R$ 2,5 bilhões antes do final de seu processo de recuperação judicial (fevereiro de 2020), avalia o Bradesco BBI em um relatório enviado a clientes nesta quinta-feira (12).

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A empresa anunciou a possibilidade no item 5.3 do seu plano de recuperação judicial. Rumores indicam que a tele já estaria procurando assessores financeiros. Na visão dos analistas Fred Mendes e Flávia Meireles, isso não é racional mesmo com déficit de financiamento de R$ 4,5 bilhões, já considerando o aumento de capital de R$ 4 bilhões.

“Acreditamos que um aumento de capital neste momento é improvável, já que a Oi ainda tem outras opções para financiar o capex de seu processo de recuperação. No entanto, se estivermos errados e ocorrer um aumento de capital, veremos isso como negativo para a Oi e seria difícil conseguir que os acionistas apoiassem esse novo aumento, considerando a recente injeção de caixa e a falta de progresso com relação à aprovação do PLC79 (lei de reforma das telecomunicações)”, aponta o relatório.

A recomendação para ação foi mantida em compra, com preço-alvo de R$ 2,10 (OIBR3).

O Bradesco aponta três razões para sustentar a opinião:

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1 – A Oi está negociando sua participação na Unitel (ativo em Angola), que deve valer cerca de US$ 1 bilhão ou mais, de acordo com as últimas notícias. “Isso deve ser suficiente para financiar quase inteiramente essa lacuna”, avalia o banco.

2 – Iminência da divulgação do plano estratégico. “Isso pode incluir a venda de sua operação móvel, que deve ter um valor maior do que o gap de financiamento”, aponta.

3 – Os investidores perceberiam esse movimento muito negativamente, considerando o recente aumento de capital e a falta de progresso na aprovação da lei de reforma das telecomunicações (PLC79), colocando mais capital em risco.

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Fundador do Money Times | Editor
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.
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