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Não foi a pálida retomada econômica, mas a liquidez que guiou 90% do rali das ações

09 jun 2020, 13:03 - atualizado em 09 jun 2020, 13:22
Mercados Wall Street NYSE
O banco norte-americano elevou para 2.900 pontos suas apostas para a alta do índice S&P 500 em 2020 (Imagem: Reuters/Bryan R Smith)

Desde o dia 23 de março, período marcado por derrocadas históricas das bolsas de valores, até o momento atual, o S&P 500 reascendeu, influenciado pela recuperação das ações que integram o grupo de empresas conhecido como FAANG – Facebook (FB), Amazon.com (AMZN), Apple (AAPL), Netlix (NFLX) e Google (GOOG) –, e do índice de tecnologia da Nasdaq, que alcançou níveis jamais vistos antes.

“O rali dos mercados não são consequência dos primeiros sinais da retomada econômica, mas na verdade, fruto da liquidez de uma parcela da população que ganhou com o confinamento imposto pela quarentena”, avalia o Bank of America.

Diante da observação deste fenômeno, o banco norte-americano elevou para 2.900 pontos suas apostas para a alta do índice S&P 500 em 2020, ante uma previsão mais contida de 2.600 pontos.

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Mundo está buscando risco e escolheu o Ibovespa

Na mesma pegada, o Bank of America pontua que os investidores internacionais antes enxergavam o Brasil como um porto-seguro para recuperar o seu grau de investimento como resultado das reformas fiscais e econômicas em andamento. Mas, agora gestoras de recursos procuram ações cujo desempenho está ligado ao crescimento econômico global, após a depressão forçada pela pandemia.

Para tanto, o banco atualizou a sua estimativa para o Ibovespa (IBOV) até o final de 2020, considerando cenários otimistas, moderados e pessimistas.

Repórter
Repórter de renda fixa do Money Times e Editor de agronegócio do Agro Times desde 2019. Antes foi Apurador de notícias e Pauteiro na Rede TV! Formado em Jornalismo pela Universidade Paulista (UNIP) e em English for Journalism pela University of Pennsylvania. Motivado por novos desafios e notícias que gerem valor para todos.
lucas.simoes@moneytimes.com.br
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