Economia

‘Não há portas fechadas, nem setas dadas’, diz Galípolo sobre futuro da Selic

18 dez 2025, 12:12 - atualizado em 18 dez 2025, 12:36
Gabriel Galípolo banco central
Gabriel Galípolo, presidente do Banco Central do Brasil. (Imagem: Roque de Sá/Agência Senado)

O presidente da autoridade monetária, Gabriel Galípolo, disse, nesta quarta-feira (18), que o Banco Central (BC) segue “dependente de dados” para tomar as próximas decisões sobre a taxa Selic e tem se atentado para não dar indicações futuras em suas comunicações.

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“Não há portas fechadas, nem setas dadas”, afirmou Galípolo, em coletiva do Relatório de Política Monetária.

Segundo o presidente, diante do cenário atual, é mais prudente aguardar e coletar dados antes de tomar decisões de política monetária.

Galípolo reforçou que não há um gatilho específico que leve o BC a decidir pelo corte de juros. “Vamos estar avaliando uma série de fatores.”

Em linha, o diretor de Política Econômica, Diogo Guillen, disse, também na entrevista, que a posição de “data dependency” tem sido benéfica.

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Guillen reforçou que a instituição espera a desaceleração da atividade ao longo dos próximos trimestres e reforçou a ideia de que o BC mira “o redor da meta” de inflação.

Ele pontuou que dados iniciais referentes ao quarto trimestre deste ano indicam uma continuidade da moderação da atividade. Além disso, o diretor avaliou que o mercado de trabalho apresenta sinais incipientes de moderação no Brasil.

O Relatório de Política Monetária

Hoje mais cedo, o BC informou por meio de seu Relatório de Política Monetária que a projeção de alta para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2025 passou de 2,0% para 2,3%.

No caso de 2026, a estimativa de elevação passou de 1,5% para 1,6%.

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No documento, a instituição informou ainda que a projeção de inflação em 12 meses é de 3,2% para o terceiro trimestre de 2027 — horizonte relevante para a política monetária a partir de janeiro –, ainda um pouco acima do centro da meta contínua perseguida pela instituição, de 3%.

O terceiro trimestre de 2027 passou a ser considerado pelo mercado como um período chave, já que se torna a referência para o horizonte relevante da política monetária na reunião de janeiro do BC.

*Com informações da Reuters

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Editora-assistente
Editora-assistente no Money Times e graduada em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Atua na área de macroeconomia, finanças e investimentos desde 2021.
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