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‘Não tem tempo ruim’: As 3 ações que são apostas de Louise Barsi para a aposentadoria

13 mar 2024, 17:30 - atualizado em 13 mar 2024, 17:30
Barsi
Louise Barsi enxerga uma tese de investimento sólida para todas as três ações (Imagem: Freepik)

Em recente entrevista realizada na última quarta-feira (6), ao Irmãos Dias PodcastLouise Barsi, filha do investidor Luiz Barsi, declarou que os papéis de Banco do Brasil (BBAS3), Taesa (TAEE11) e BB Seguridade (BBSE3) são suas “três ações para a vida”.

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Esta avaliação veio após Barsi ser questionada sobre quais ações investir para a aposentadoria. A investidora detalhou que, no Brasil, é difícil cravar esse tipo de previsão em pedra, porque acaba envelhecendo mal.

Contudo, Barsi enxerga uma tese de investimento sólida para todas as ações mencionadas antes, e destaca que, sempre que revisitada, o investidor entende e se sente confortável sobre o porquê de ter os papéis na carteira.

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O que Louise Barsi tem a dizer sobre as ações?

Banco do Brasil

Sobre Banco do Brasil, Louise destacou que dificilmente é uma empresa que poderia ser deixada quebrar, apesar de ter alguns pontos que possam deixar os investidores inseguros, como por exemplo ser uma companhia de economia mista.

A filha do rei dos dividendos explica que sempre haverá uma questão pairando sobre o papel, mas que é possível mitigar o seu risco adicionando uma margem de segurança no seu preço-teto, até uma região onde se sinta seguro.

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“Eu acho que é um banco que vem surpreendendo, e acho que a gente jamais imaginou, falando de mercado, comentando Banco do Brasil pau a pau com os seus principais players privados. Jamais imaginamos um Banco do Brasil dando um retorno sobre patrimônio líquido (ROE) acima de 20%.”

Taesa

Sobre Taesa, Louise parece otimista em termos de dividendos. A investidora brincou ao dizer que espera ansiosamente “o jacaré estar de boca aberta” e que continua de olho no setor.

Na opinião da investidora, a companhia é uma “excelente empresa” não só para quem está começando a investir, mas também para quem busca a estratégia dos proventos.

Além disso, Louise completa dizendo que é muito importante que o investidor tenha a frequência da distribuição de dividendos, o histórico e também a previsibilidade.

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“É uma empresa que trabalha com contrato de concessão de longuíssimo prazo, corrigidos por índices inflacionários, ou seja, IGP-M e IPCA. Boa parte das novas concessões são IPCA, mas ela [Taesa] ainda tem outras concessões legadas que corrigem IGP-M, o que é excelente.”

Louise também diz que existem algumas vantagens competitivas em TAEE11, pois existe uma segurança regulatória. Nesse sentido, ela destaca que não diz que é uma segurança garantida, mas que da vez que tentaram mexer com ela, o setor quase foi acabado. “Eu diria que tem muitas barreiras de entrada”.

BB Seguridade

Em relação ao BB Seguridade, Louise diz que enxerga muitas qualidades no papel. A investidora avalia que a ação tem um componente perenidade “muito forte, porque você tem exposição no setor que é o coração do Brasil e do nosso Produto Interno Bruto (PIB), que é o agro“.

Ela detalha dizendo que, para investir no agro, não necessariamente é preciso investir diretamente no setor.

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“A BB Seguridade está intimamente ligada, por exemplo, com a oferta de seguro rural, são muito fortes nisso. Tem um market share (participação no mercado) bem elevado no seguro rural”, comenta.

Sem tempo ruim

Louise aproveitou o gancho para esclarecer que investir em BBSE3, não é o mesmo que investir em BBAS3.

Ela explica que há poucos incentivos para que exista uma “mão pesada” do estado sobre uma empresa de seguros, que é um setor “altamente regulado”.

“É um setor que funciona como um pêndulo. Ou seja, quando a taxa de juros está alta, essas empresas funcionam como grandes tesourarias, então você tem ali grandes ganhos com receitas financeiras”.

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Louise finalizou destacando que, quando o PIB está forte e a atividade econômica favorável, “o investidor tem um ganho de receita mais considerável, com a parte de emissão de prêmios, então “não tem tempo ruim”.

“Das empresas do setor, é sem dúvida nenhuma a minha favorita, continua sendo a minha maior posição”, completa.

Para conferir a análise, veja o podcast por volta do minuto 26:00:

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Repórter
Graduanda em jornalismo pela Universidade Estácio de Sá. Tem experiência cobrindo mercados, ações, investimentos, finanças, negócios, empreendedorismo, franquias, cultura e entretenimento. Ingressou no Money Times em 2021.
janaina.silva@moneytimes.com.br
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Graduanda em jornalismo pela Universidade Estácio de Sá. Tem experiência cobrindo mercados, ações, investimentos, finanças, negócios, empreendedorismo, franquias, cultura e entretenimento. Ingressou no Money Times em 2021.
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