Política

Não vou tomar fábrica ou lucro de ninguém, diz Lula em Minas

10 maio 2022, 15:49 - atualizado em 10 maio 2022, 15:49
Lula
O ex-presidente voltou a defender os indicadores da época de seu governo e lembrou que nos seus anos à frente da Presidência “os empresários ganharam muito dinheiro” devido à criação de empregos (Imagem: REUTERS/Washington Alves)

Em seu segundo dia de viagem a Minas Gerais, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva mandou recados a empresários contrários a sua pré-candidatura à Presidência e retomou uma retórica que fazia na década de 1980 ao dizer que não quer “tomar a fábrica ou o lucro de ninguém”.

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Em um evento organizado em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, o ex-presidente falou a uma plateia entusiasmada no último andar de um shopping popular. Ao seu lado, estava o empresário Mário Valadares, dono do shopping e um defensor do candidato petista.

“Mário, você converse com seus amigos empresários: ‘o Lula não quer tomar nossa fábrica, o Lula não quer tomar nosso lucro, o Lula quer emprego para os trabalhadores, o Lula quer salário justo'”, disse.

“Se o cara tiver casa, emprego, estudando, a gente vai diminuir a bandidagem, assalto, a violência.”

O ex-presidente voltou a defender os indicadores da época de seu governo e lembrou que nos seus anos à frente da Presidência “os empresários ganharam muito dinheiro” devido à criação de empregos.

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“A lógica do empresário é que ele faz um investimento e almeja retorno. Ele precisa de uma coisa chamada consumidor, precisa que a sociedade tenha recurso para comprar o que ele vende”, afirmou.

“A roda da economia vai funcionar e todo mundo começa a participar do processo de desenvolvimento. E não foi nenhum marxista que disse isso não”, completou, lembrando que o industrial norte-americano Henry Ford dizia que precisava pagar a seus funcionários o suficiente para que eles pudessem comprar seus produtos.

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Alianças

Lula tem mais um dia em Minas Gerais. Na quarta-feira, vai a Juiz de Fora, cidade onde o PT comanda a prefeitura. Nos seus palanques, uma ausência foi notada, a do ex-prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), pré-candidato ao governo do Estado.

Kalil vem conversando com Lula para uma possível aliança em Minas desde o ano passado. O ex-prefeito, que aparece em segundo lugar nas pesquisas, pretendia ter o apoio do petista para bater o atual governador, Romeu Zema (Novo). No entanto, a tentativa de aliança empacou na definição da chapa para o Senado.

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O PT não abre mão de colocar o nome do deputado Reginaldo Lopes na chapa, que hoje aparece em primeiro lugar nas pesquisas para o Senado. No entanto, o PSD briga para ter o nome de Alexandre Silveira, presidente do partido no Estado e que assumiu o posto de senador no lugar de Antonio Anastasia, indicado para o Tribunal de Contas da União (TCU).

O impasse pode inviabilizar a aliança entre PT e PSD em Minas, já que o PT não concorda em dar os dois principais cargos da coligação ao PSD.

Disclemer

O Money Times publica matérias informativas, de caráter jornalístico. Essa publicação não constitui uma recomendação de investimento.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
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