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Nasdaq é pressionada a incluir deficientes em diretorias

23 fev 2021, 15:32 - atualizado em 23 fev 2021, 15:32
Nasdaq Mercados
A proposta da Nasdaq, sujeita a um período de comentários públicos e aprovação da SEC, exige que a maioria das empresas listadas na bolsa tenha pelo menos um diretor que se identifique como mulher e outro como minoria sub-representada ou LGBTQ (Imagem: Reuters/Shannon Stapleton)

Ativistas estão pressionando a Nasdaq a expandir as regras de diversidade propostas para incluir pessoas com deficiência (PcD) em diretorias.

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As regulamentações previstas pela operadora da bolsa são atualmente muito restritas e devem ser alteradas, disseram a Disability:IN e a Associação Americana de Pessoas com Deficiência (AAPD, na sigla em inglês) em cartas enviadas em conjunto à Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos.

A proposta da Nasdaq, sujeita a um período de comentários públicos e aprovação da SEC, exige que a maioria das empresas listadas na bolsa tenha pelo menos um diretor que se identifique como mulher e outro como minoria sub-representada ou LGBTQ.

“Incluir a diversidade da deficiência na diretoria corporativa marcaria um grande ponto de virada para os direitos das pessoas com deficiência e teria o maior impacto sobre a independência econômica e a qualidade de vida de milhões de pessoas com deficiência”, disse o presidente do conselho da AAPD, Ted Kennedy Jr., em comunicado nesta terça-feira.

“Se essa omissão persistir, a Nasdaq e a SEC perderão uma enorme oportunidade de garantir que a liderança corporativa reflita a diversidade dos Estados Unidos e do mundo.”

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A Nasdaq não quis comentar especificamente sobre as recomendações dos grupos de direitos dos deficientes. Em uma carta de 8 de janeiro à SEC, a operadora disse que está planejando uma resposta abrangente ao público.

“A Nasdaq está animada com o fato de que a maioria dos comentários submetidos à Comissão de Valores Mobiliários apoia nossa proposta e seus objetivos”, disse a empresa em comunicado nesta terça-feira. “Aceitamos todos os pontos de vista sobre nossa proposta e estamos ouvindo todas as perspectivas.”

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bloomberg@moneytimes.com.br