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Natura conclui incorporação da Natura&Co e será negociada na Bolsa como NATU3; entenda

23 jun 2025, 9:12 - atualizado em 23 jun 2025, 9:12
Natura
Natura Cosméticos caminha para concluir incorporação da Natura&Co (Imagem: REUTERS/Adriano Machado)

A Natura Cosméticos informou ao mercado o cumprimento das condições previstas para a incorporação da controladora Natura&Co (NTCO3). O conselho de administração da companhia aprovou o dia 1 de julho de 2025 como a data de fechamento da incorporação.

O comunicado ocorre após a aprovação da conversão da categoria da Natura Cosméticos para “categoria A” e listagem das ações no Novo Mercado da B3. A companhia voltará a operar na Bolsa sob o código NATU3 a partir do dia 2 de julho.

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Com a mudança, os acionistas titulares de ações da Natura &Co receberão, para cada ação NTCO3, uma ação NATU3. O código é o utilizado na época do IPO da companhia, em 2004.

Também em decorrência da incorporação, Fábio Barbosa, então CEO e conselheiro da Natura&Co, deixou a função executiva e assumiu a presidência do conselho de administração da companhia. Silvia Vilas Boas, que já atuava como CFO da Natura, passou a exercer também a função de diretora de relações com investidores.

O movimento faz parte de um plano estratégico da companhia para simplificar sua estrutura societária e reduzir custos.

Programa de recompra da Natura

Em preparação para a incorporação, a Natura&Co aprovou o encerramento antecipado de seu programa de recompra de ações e o cancelamento das 16.497.498 ações, mantidas em tesouraria, sem redução do capital social.

Com isso, a quantidade de ações ordinárias da Natura&Co passou de 1.390.615.155 ações para 1.374.117.657 ações.

Já a Natura Cosméticos aprovou programa de recompra de até 34.166.408 milhões de ações ordinárias, correspondentes a até 2,49% do total de ações de até 4,07% das ações em circulação.

O programa terá duração de 12 meses, segundo fato relevante.

“O objetivo do programa de recompra de ações é maximizar a geração de valor para os acionistas da companhia por meio de uma administração eficiente de sua estrutura de capital, mediante a aquisição das ações ordinárias de sua própria emissão, para permanência em tesouraria, bonificação ou posterior alienação no mercado, cancelamento, sem redução do capital social”, diz a empresa.

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
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