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Natura: lucro cai 96,3% e chega a R$ 14,3 milhões; Ebitda cresce 4,2%

06 mar 2020, 8:23 - atualizado em 06 mar 2020, 8:23
Na análise dos 12 meses do ano, o lucro caiu 65,2%, de R$ 548,4 milhões para R$ 190,9 milhões (Imagem: Money Times)

O lucro líquido consolidado da Natura&Co (NTCO3), que inclui Natura, Aesop, The Body Shop e as subsidiárias nos EUA, França e Holanda, retraiu 96,3% no quarto trimestre de 2019 ante o trimestre anterior. Segundo o balanço operacional da companhia, divulgado ontem (5), o valor sem efeito de IFRS 16 passando de R$ 381,7 milhões para R$ 14,3 milhões.

Na análise dos 12 meses do ano, o lucro caiu 65,2%, de R$ 548,4 milhões para R$ 190,9 milhões.

A receita líquida trimestral, por outro lado, subiu 7,3% e totalizou R$ 4,6 bilhões. No acumulado, o crescimento foi de 7,8%, com o montante somando R$ 14,4 bilhões.

O Ebitda, que mede a geração de caixa da empresa, foi de R$ 714,6 milhões entre julho e setembro de 2019 para R$ 744,5 milhões nos últimos três meses do ano – alta de 4,2%. No ano completo, o Ebitda subiu 3,2% e atingiu R$ 1,9 bilhão.

Norma IFRS 16

Considerando a norma, o lucro líquido consolidado da Natura&Co foi de R$ 22,3 milhões no quarto trimestre. Já na base anualizada, o volume totalizou R$ 155,5 milhões, representando uma queda de 71,6% em relação a 2018.

Retrospectiva

O evento mais marcante para a Natura no ano de 2019 foi o processo de aquisição da Avon, concluído antes do previsto. A companhia anunciou uma nova estrutura organizacional, deixando de ser a Natura Cosméticos para Natura&Co.

“Com a Avon, estamos criando um grupo que é ainda mais comprometido com a geração de impacto social, econômico e ambiental positivos, com uma voz mais potente para defender nossas causas”, afirmou Roberto Marques, CEO do grupo.

A empresa também avançou com sua agenda de sustentabilidade. O programa Carbono Neutro foi premiado com o Global Climate Action da Organização das Nações Unidas (ONU). Paralelamente, a bandeira The Body Shop recebeu certificação de Empresa B, juntando-se à Natura em um seleto grupo de empresas com o objetivo de exercitar atividades empresariais éticas e sustentáveis.

“A Aesop, que também está no caminho para obter a certificação Empresa B, evoluiu para uma Economia Circular, por meio de iniciativas que buscam reduzir o uso de plásticos”, acrescentou Marques.

Confira abaixo o balanço na íntegra:

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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