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Natura (NATU3): Moody’s eleva perspectiva da nota de crédito de negativa para estável

17 set 2025, 9:45 - atualizado em 17 set 2025, 9:45
Natura
(Imagem: REUTERS/Adriano Machado)

A agência classificadora de risco Moody’s elevou a perspectiva de nota de crédito “Ba2” da Natura (NATU3) de negativa para estável, mostra comunicado enviado ao mercado nesta quarta-feira (17).

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Segundo o relatório da agência, o rating reflete a liderança da companhia no setor de beleza e cuidados pessoais na América Latina, com forte participação de mercado no Brasil e uma presença crescente na América Latina Hispânica através das marcas Natura e Avon.

“Desde 2022, a empresa passou por uma significativa transformação estratégica, saindo de um modelo de expansão global para um modelo focado na América Latina. Isso foi feito com a venda de operações ‘não essenciais’ como a Aesop e a The Body Shop, e com o avanço na venda da Avon International”, ponderam os analistas da Moody’s.

O novo foco estratégico simplificou a estrutura corporativa, reduziu o risco de execução e permitiu que a gestão se concentrasse nos mercados principais.

Na visão dos analistas, esses aspectos fortaleceram a posição financeira e operacional da empresa, ao mesmo tempo que preservaram a liderança no Brasil.

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Perspectiva estável para Natura

A perspectiva estável reflete a expectativa da Moody’s de que a Natura manterá uma forte posição de mercado na América Latina, continuará a gerar fluxo de caixa livre positivo e sustentará métricas de alavancagem consistentes com a categoria de rating Ba2.

“Também esperamos que a empresa mantenha políticas financeiras conservadoras, priorizando a liquidez e a geração de caixa em detrimento de dividendos extraordinários”, colocam os analistas.

“A quase conclusão da integração da ‘Onda 2’ da Avon e Natura na América Latina resultou na recuperação da margem e em eficiências operacionais, com a margem Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) recorrente ajustada pela Moody’s na América Latina subindo para 14,7% no segundo trimestre de 2025 e para 11,5% em base consolidada”, diz a agência.

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
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