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Natura&Co. projeta receita entre R$ 47 bilhões e R$ 49 bilhões em 2023 (sim, 2023)

16 abr 2021, 9:24 - atualizado em 16 abr 2021, 9:24
Natura
Olho no futuro: Natura&Co. já tem metas para Avon até 2024 (Imagem: Money Times/Diana Cheng)

A Natura&Co. (NTCO3) divulgou seu guidance (conjunto de estimativas) para 2023 – sim, daqui dois anos –, com uma projeção de receita líquida consolidada entre R$ 47 bilhões e R$ 49 bilhões. A empresa também buscará uma margem ebitda de 14% a 16%.

Como comparação, em 2020, a receita líquida consolidada da empresa foi de R$ 36,9 bilhões, e a margem ebitda ficou em 9,5%.

A companhia pretende encerrar aquele ano com uma relação dívida líquida/ebitda abaixo de 1. Na prática, significa que, se a meta for cumprida, a Natura&Co. gerará mais caixa do que o necessário para pagar todas as suas obrigações.

Essa condição já foi vista nas contas de 2020, quando a relação ficou em 0,90 vez (excluindo-se os efeitos do IFRS-16) ou 0,68 vez (incluindo esses efeitos).

Fatores de crescimento

Segundo o fato relevante desta sexta-feira (16), a empresa conta com o crescimento do mercado global de perfumes, cosméticos e cuidados pessoais, uma maior participação das vendas online e a adoção de um novo modelo de negócios para a Avon, que passa pelo rejuvenescimento da marca.

A Natura também divulgou metas para a Avon, mas para 2024. A empresa espera que a marca encerre aquele ano com uma margem de ebitda de “dois dígitos baixos a médios”, e um programa de investimentos entre 2021 e 2024 de US$ 163 milhões em despesas operacionais.

Para os cálculos de valores em dólar, a companhia utilizou uma taxa de conversão de R$ 5 por US$ 1.

Veja o fato relevante divulgado pela Natura&Co.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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