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Neoenergia (NEOE3) lucra R$ 635 milhões no 4T21

17 fev 2022, 18:50 - atualizado em 17 fev 2022, 19:31
Neoenergia
No acumulado do ano, o lucro da Neoenergia atingiu R$ 3,9 bilhões, alta de 40% no comparativo anual (Imagem: REUTERS/Ricardo Moraes)

A Neoenergia (NEOE3) registrou lucro líquido consolidado de R$ 635 milhões no quarto trimestre de 2021, queda de 36% em relação ao mesmo período de 2020, de acordo com o relatório divulgado pela companhia nesta quinta-feira (17), após o fechamento do mercado.

O recuo no resultado é explicado pelo ajuste do valor justo de Belo Monte (-R$ 482 milhões).

A administração decidiu avançar nas análises e providências com vistas a determinar as condições para a venda de participação acionária na Norte Energia (Nesa). Com isso, o saldo do investimento em Belo Monte foi transferido de “Investimentos” para “Ativos não circulantes mantidos para venda”.

No acumulado do ano, o lucro atingiu R$ 3,9 bilhões, alta de 40% no comparativo anual.

A receita operacional líquida totalizou R$ 11,3 bilhões no trimestre, representando uma expansão de 14% sobre um ano antes. O montante do ano todo ficou em R$ 41,1 bilhões, crescimento de 32% em relação aos R$ 31,1 bilhões de 2020.

O Ebitda, correspondente ao lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, cresceu 15% durante os últimos três meses do ano passado, para R$ 2,4 bilhões. No acumulado, o indicador subiu mais da metade, a R$ 9,8 bilhões.

De acordo com a Neoenergia, o resultado “confirma a retomada do mercado, a manutenção da eficiência e disciplina de custos, os bons patamares de arrecadação, bem como o avanço na construção dos projetos de transmissão e a entrada em operação do Complexo Eólico Chafariz, que agregou ao Ebitda R$ 16 milhões no trimestre e R$ 66 milhões no acumulado do ano”.

A energia distribuída pela companhia subiu 3,8% no quarto trimestre e 6,2% em 2021 (ambos sob comparação ano a ano).

Ao fim de dezembro, a Neoenergia registrava uma base de clientes de 15,7 milhões, representando uma expansão anual de 2,3%.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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