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Neoenergia precisa compensar resultado fraco com corte de custos, diz Credit Suisse

16 abr 2020, 10:42 - atualizado em 16 abr 2020, 10:42
(Imagem: Divulgação/Neoenergia)

Os fracos resultados operacionais do primeiro trimestre, divulgados pela Neoenergia (NEOE3), deixaram o Credit Suisse em alerta. Ao comentá-los, o banco suíço observa que, já que a distribuição de energia praticamente empatou com a do mesmo período de 2019, é hora de prestar atenção nos custos.

O balanço consolidado da companhia só será divulgado em 27 de abril. “Cremos que os resultados na Neoenergia serão prejudicados pelo volume abaixo do esperado nas distribuidoras [controladas pela companhia]”, afirma Carolina Carneiro, que assina o relatório obtido pelo Money Times.

“Mas, os resultados negativos poderiam ser atenuados, em parte, por um bom desempenho de custos e da área de geração de energia. Acreditamos que os resultados também podem se beneficiar de um bom controle de custos”, explica a analista.

Pilha fraca

O volume de energia distribuído pela empresa, no primeiro trimestre, foi apenas 0,09% maior que o do mesmo período do ano passado. O número frustrou a expectativa do Credit Suisse, que apostava em alta de 3%.

Ainda assim, o banco manteve sua recomendação de outperform (desempenho esperado acima da média de mercado) para as ações da Neoenergia, com preço-alvo de R$ 27,12. O valor representa uma alta potencial de 56% sobre a cotação usada como referência pelo Credit Suisse (R$ 17,38).

A julgar pelas primeiras reações dos investidores, na abertura do pregão desta quinta-feira (16), a Neoenergia não agradou o mercado. Às 10h34, seus papéis recuavam 0,57%, sendo negociados a R$ 17,38. Já o Ibovespa subia 0,90% e marcava 79.544 pontos.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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