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NFTs: O que esperar do “efeito Instagram”?

09 maio 2022, 16:03 - atualizado em 09 maio 2022, 16:03
Instagram NFT
Detentor de coleção famosa fala que novidade será positiva para o mercado de NFTs. (Imagem: Shutterstock/PixieMe)

Adam Mosseri, Head do Instagram, anunciou em seu perfil na própria rede social que a plataforma terá suporte para tokens não fungíveis (NFTs). Segundo o comunicado, os testes começaram já nesta segunda-feira (9).

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No comunicado Mosseri diz:

“Esta semana estamos começando a testar colecionáveis ​​digitais com um punhado de criadores e colecionadores dos EUA que poderão compartilhar NFTs no Instagram que eles criaram ou compraram. Não haverá taxas associadas à postagem ou compartilhamento de um colecionável digital no Instagram.”

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Qual vai ser o “efeito Instagram”?

A pergunta dos investidores e usuários de NFTs é: qual o impacto que a decisão terá sobre o mercado de tokens não fungíveis?

Para Caio Vicentino, embaixador da Maker DAO no Brasil — e proprietário de NFTs como Mutant Ape Yatch Club [da famosa coleção Bored Ape Yatch Club], e terrenos virtuais — a novidade trará uma exposição enorme para o mercado de NFTs e o impacto será “muito positivo”.

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“Ainda está no projeto inicial, então existem poucas contas com este recurso habilitado. Porém, futuramente vai ser liberado para o público geral, inclusive o brasileiro. Através do entendimento do que é um NFT, as pessoas vão compreender o que é uma propriedade digital, e pela primeira vez vão entender a importância de possuir um ativo realmente escasso em uma carteira digital”, explica.

Segundo Vicentino, esse é o primeiro passo para que o público geral entenda o que é o Bitcoin (BTC) de fato.

Ele ressalta que na parte inicial, o Instagram irá possibilitar a exposição de NFTs no “feed” ou “até quem sabe como foto de perfil”, mas, no primeiro momento, a negociação desses ativos não será feita pela plataforma, apenas pelos marketplaces que já existem no mercado.

Orlando Telles, Sócio-fundador da Mercurius Crypto, concorda com a exposição no Instagram ser positiva para o mercado de tokens não fungíveis. Entretanto, ele adiciona que é necessário ter cautela em relação à centralização e ficar atento para como vai funcionar essa nova ferramenta:

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“Em contrapartida, é preciso observar o quão fácil vai ser para o usuário, e se, dentre estes termos, isso acabaria gerando uma certa dependência dele para uma empresa centralizada, podendo até tirar a privacidade da carteira do usuário entre outros fatores.”

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O Money Times publica matérias de cunho jornalístico, que visam a democratização da informação. Nossas publicações devem ser compreendidas como boletins anunciadores e divulgadores, e não como uma recomendação de investimento.

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Repórter do Crypto Times
Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
leonardo.cavalcanti@moneytimes.com.br
Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.