Montadoras

Nissan planeja reduzir participação na Renault e investir em novos veículos, diz presidente

16 jun 2025, 4:40 - atualizado em 16 jun 2025, 4:43
Nissan
Nissan quer usar dinheiro de venda para investir em novos veículos (REUTERS/Valentyn Ogirenko/File Photo)

O CEO da Nissan Motor, Ivan Espinosa, afirmou que a montadora planeja reduzir sua participação na parceira francesa Renault para “poder investir em veículos”, segundo reportagem publicada nesta segunda-feira pelo jornal de negócios japonês Nikkei.

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Nissan e Renault anunciaram em março um acordo para reduzir a participação mínima obrigatória que mantêm uma na outra, de 15% para 10%, com compromisso de que qualquer venda de ações ser coordenada com a outra parte, além de direito de preferência.

A venda de uma participação de 5% na Renault geraria cerca de 100 bilhões de ienes (cerca de US$ 640 milhões) aos preços atuais das ações — recursos que a Nissan pretende usar para o desenvolvimento de novos veículos em meio a condições de mercado desafiadoras.

“Estamos reduzindo nossas participações cruzadas para poder investir em veículos”, disse Espinosa.

A Nissan declarou que não houve mudanças no acordo de cooperação com a Renault.

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“Caso uma venda de ações seja realizada no futuro, os recursos deverão ser destinados principalmente a investimentos em desenvolvimento de produtos. No entanto, nenhuma decisão definitiva foi tomada até o momento”, afirmou a empresa em comunicado.

Uma eventual venda marcaria mais um passo no processo de distanciamento entre as duas companhias, que têm uma parceria de mais de duas décadas. A Renault, por sua vez, mantém uma participação na Nissan por meio de um fundo fiduciário francês, participação essa que vem sendo gradualmente reduzida desde 2023, quando as duas empresas reformularam sua aliança para colocar a Nissan em posição mais igualitária.

Mudanças na Renault

A Renault anunciou neste domingo que o CEO, Luca De Meo, está deixando a montadora, no que teria sido uma decisão do próprio executivo. Notícias dão conta que ele assumirá a liderança do grupo de luxo Kering.

“Luca De Meo expressou sua decisão de deixar o cargo para assumir novos desafios fora do setor automotivo”, disse a Renault em comunicado.

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Com informações Reuters

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fernando.antunes.ext@moneytimes.com.br
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