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Nokia deixará de fazer negócios na Rússia

12 abr 2022, 12:41 - atualizado em 12 abr 2022, 12:41
Nokia
Nokia dá um passo além em relação à rival Ericsson, que na segunda-feira informou a suspensão de negócios no país por tempo indeterminado (Imagem: Pixabay)

A fabricante de equipamentos para telecomunicações Nokia está de saída do mercado russo, afirmou o presidente-executivo da companhia à Reuters.

Com isso, a Nokia dá um passo além em relação à rival Ericsson, que na segunda-feira informou a suspensão de negócios no país por tempo indeterminado.

Centenas de companhias estrangeiras cortaram laços com a Rússia desde a invasão da Ucrânia em 24 de fevereiro e após sanções de países do Ocidente contra Moscou.

Enquanto vários setores, incluindo telecomunicações, não foram abarcados em parte das sanções devido a questões humanitárias, a Nokia afirmou que sair da Rússia é a única opção para a companhia.

“Simplesmente não vemos qualquer possibilidade de continuar no país sob as atuais circunstâncias”, afirmou o presidente-executivo da Nokia, Pekka Lundmark.

A participação da Rússia nas vendas da Nokia e da Ericsson é de um dígito percentual baixo. Empresas chinesas, como Huawei e ZTE possuem parcela maior de negócios no país.

A Rússia também tem elevado tensões com Finlândia e Suécia, que abrigam as sedes de Nokia e Ericsson, respectivamente, por causa do interesse desses países em aderirem à aliança militar encabeçada pelos Estados Unidos, a Otan.

A decisão da Nokia em sair da Rússia vai afetar cerca de 2 mil funcionários e alguns deles poderão receber ofertas de trabalho na empresa em outras parte do mundo, disse Lundmark. A companhia tem cerca de 90 mil trabalhadores no total.

“Muito vai ter que mudar antes de ser possível para nós considerarmos voltar a fazer negócios no país”, disse o executivo.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
reuters@moneytimes.com.br
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