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Nordeste pode terminar safra com a 1ª central cooperativista da cana unindo 4 usinas

28 dez 2021, 13:59 - atualizado em 28 dez 2021, 14:09
Colheita de cana-de-açúcar
Operadores cooperados da sucroenergia nordestina avançam para a formação de uma grande central (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

O cooperativismo canavieiro do Nordeste pode terminar a safra 21/22 com uma central abrangendo quatro unidades.

A operação de uma grande cooperativa unindo a Coaf e Coaf Sul, de Pernambuco, e Pindorama e Copervales, de Alagoas, era para este ano, depois da formalização do estatuto e da sede do conglomerado, mas ficou para janeiro.

O faturamento conjunto estimado é de R$ 1 bilhão, segundo Alexandre Lima, presidente da Coaf, de Timbaúba, Zona da Mata Norte de PE.

A experiência, de certo modo, já está lançada, com a integração de alguns elos operacionais encaminhados pelas duas usinas pernambucanas, com o apoio da Associação dos Fornecedores de Cana do Pernambuco (AFCP).

Presidente da AFCP e da Coaf, Alexandre Lima deposita as melhores projeções para a primeira central sucroenergética brasileira, especialmente pela customização das despesas com compras e o maior poder de comercialização do mix da cana-de-açúcar, dado o volume maior de oferta.

Enquanto isso, o setor aguarda a sanção presidencial da MP aprovada no Congresso, sobre a venda direta de etanol das indústrias aos postos, além do avanço no Congresso do projeto de mudança do RenovaBio, que implica em repasse dos Créditos de Descarbonização (CBios) para os produtores.

A matéria já teve aprovado relatório e precisa se aprovada em comissão para chegar ao plenário, removendo essa pendência de que só as usinas ganham.

Além das cooperativas e da AFCP, o pleito, tem o empurrão decisivo da Feplana – igualmente liderada por Alexandre Lima -, Orplana e Unida.

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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