Empresas

Nos centavos, Oi (OIBR3) caminha para seu terceiro grupamento de ações; proporção chega a 25 para 1

11 set 2025, 18:43 - atualizado em 11 set 2025, 18:43
oi-1
(Imagem Money Times/Renan Dantas)

O conselho de administração da Oi (OIBR3), em recuperação judicial, aprovou a proposta de grupamento de todas as ações ordinárias e preferenciais na proporção de 25 para 1.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Se aprovada pela Assembleia Geral Extraordinária, marcada para 29 de setembro de 2025, será o terceiro grupamento em três anos.

Há anos, a empresa passa por dificuldades financeiras e mesmo com a venda de ativos, não conseguiu se resolver, com ação caindo abaixo de R$ 1.

No segundo trimestre, o prejuízo líquido foi de R$ 835 milhões, reversão do lucro de R$ 15 bilhões de um ano antes, quando houve ganho de natureza contábil.

A medida visa enquadrar a cotação das ações em valor igual ou superior a R$ 1, conforme regra do regulamento da B3, além de buscar maior interesse de investidores institucionais e recomposição de liquidez.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

As American Depositary Shares (ADSs) que representam as ações ordinárias no exterior não serão agrupadas e terão sua paridade ajustada para que cada ação ordinária passe a representar cinco ADSs ON.

Para as ADSs das ações preferenciais, a companhia propõe ajuste que leve à mesma paridade: cada ação preferencial equivalendo a cinco ADSs PN.

Se aprovado o grupamento na AGE, o capital social da Oi, atualmente de 330 milhões de ações, passará a ser dividido em 13.204.868 de ações, sendo 13.141.778 de ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal de emissão, e 63 mil preferenciais.

A companhia concederá um período para livre ajuste, de no mínimo 30 dias, para que acionistas que detenham posições em lotes fracionários possam negociar e formar lotes múltiplos de 25 ações na B3 antes da efetivação do grupamento.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

As ações passarão a ser negociadas já grupadas a partir do primeiro pregão subsequente ao término do período para livre ajuste.

Após esse período, eventuais frações resultantes do grupamento serão reagrupadas e vendidas em leilões na B3, e os recursos arrecadados serão distribuídos proporcionalmente aos acionistas após a liquidação financeira da venda.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Compartilhar

WhatsAppTwitterLinkedinFacebookTelegram
Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022, 2023 e 2024. É também setorista de setor financeiro. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
renan.dantas@moneytimes.com.br
Linkedin
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022, 2023 e 2024. É também setorista de setor financeiro. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
Linkedin
As melhores ideias de investimento

Receba gratuitamente as recomendações da equipe de análise do BTG Pactual – toda semana, com curadoria do Money Picks

OBS: Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies.

Fechar