Ibovespa Nostalgia em lata: Slice, o refrigerante dos anos 80, volta como soda funcional
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O refrigerante que marcou época nos anos 1980 está de volta ao mercado, agora reformulado para disputar espaço no segmento saudável. Lançado pela PepsiCo em 1984, o Slice ganhou uma geração ao trazer 10% de suco de frutas naturais em sua fórmula — um diferencial que o transformou em símbolo de frescor e modernidade.
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Quatro décadas depois, a marca retorna repaginada sob gestão da Suja Life, empresa americana de bebidas funcionais. A aposta é atrair tanto o público nostálgico quanto os novos consumidores em busca de alternativas leves e com menos açúcar.
Do auge ao sumiço
Nos anos 80, o Slice se destacou em meio a um mercado dominado por colas açucaradas. Com sabores cítricos e embalagens coloridas, tornou-se referência de inovação.
A trajetória, porém, foi curta. A partir dos anos 1990, o produto perdeu espaço. Em 2000, parte da linha foi substituída pelo Sierra Mist; em 2005, quase todos os sabores deram lugar ao Tropicana Twister Soda. Até 2010, o Slice havia praticamente desaparecido das prateleiras norte-americanas.
Algumas tentativas de relançamento não vingaram, como o Slice ONE (versão diet vendida no Walmart em 2006) e a versão de água com gás orgânica em 2018. Só agora, quase duas décadas depois, a marca renasce com força.
Slice 2.0: menos açúcar, mais função
O novo Slice 2.0 chega ao varejo com 5 gramas ou menos de açúcar por lata, sem xarope de milho de alta frutose e com o Gutsy Blend — uma combinação de prebióticos, probióticos e pós-bióticos voltada à saúde intestinal.
Os sabores disponíveis são: Orange, Lemon Lime, Classic Cola e Grapefruit Spritz.
Além da prateleira, a campanha resgata a estética dos anos 80 para impactar os fãs da geração original. Já para os mais jovens, a proposta é ser uma opção saudável e “instagramável” frente aos refrigerantes tradicionais.
Com boa recepção no mercado norte-americano, a Suja Life pretende expandir a linha Slice nos próximos meses.
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A expectativa é que o refrigerante recupere relevância, desta vez não pelo apelo açucarado, mas pelo posicionamento funcional e saudável.
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