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Not Bad: após semana difícil para a carteira, veja em quais ações apostar

17 ago 2020, 11:13 - atualizado em 17 ago 2020, 11:13
Mercados
Eu e a torcida do Flamengo achávamos que havia espaço para o dólar cair…caiu? Não! Isso prova que você não deve gerenciar seu patrimônio pelo que acha, mas sim por estratégia e consistência (Imagem: Pixabay)

Injuriado com Dólar “caro”

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Semana de aportes! Segui enviando recursos para o exterior objetivando alcançar pelo menos 30% da carteira fora, investida em dólar. Penso sinceramente que todo brasileiro mesmo que more no Brasil e não tenha aspirações a morar fora, deveria ter um mínimo de 20% alocado no exterior.

Veja que essa semana a política voltou a tona e vimos o dólar voltar a flertar com os R$ 5,50! O dólar perde valor frente ao mundo, mas contra o real se mostra resiliente…por quê? Porque como disse semana passada o Real é um ativo de risco…ele representa uma aposta numa economia cheia de desarranjos e com um contexto político complexo.

Eu e a torcida do Flamengo achávamos que havia espaço para o dólar cair…caiu? Não! Isso prova que você não deve gerenciar seu patrimônio pelo que acha, mas sim por estratégia e consistência.

Por que falo isso? Porque muitos… assim como eu inclusive… posterga o envio de recursos no exterior por achar o dólar caro…achávamos caro a 3,75 … a 4,00 … a 4,50 … a 5,00… e assim vamos postergando.

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Por isso fiz envio de recursos essa semana, ainda que injuriado de ter que pagar algo que “acho caro” hoje….assim como fiz câmbio injuriado nos R$ 3.95! Lembro como se fosse hoje…me achando o otário da vez…pois bem…e aí?!

 

AÇÕES 

Semana passada teci alguns breves comentários em BBDC, BBAS, BRPR, POMO e COGN. Essa semana bora falar dos outros papéis da carteira…

SAPR11

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Uma empresa que negocia a 7x lucros, com um dividend yield de ~4%, ROE de 18% num segmento regulado e estável não precisaria de muita justificativa ou análise na minha opinião. Performance no mês (-7.5% versus -1.5% da bolsa), a meu ver, não tem nada a ver com fundamentos da empresa e reultado. Os destaques do resultado já apresentam bem o que tem sido o ano para empresa até aqui:

Aumento de receita, ganho de margem operacional, queda dos juros baixando o custo de divida dela, aumento de lucros… Me corrjam se eu estiver esquecendo algo ou enganado, mas me parece um caso claro de paciência!

Agora vamos a 2 que apresentaram resultados bem ruins…

ALSO3

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Não poderia deixar de ser, o setor de shoppings foi um dos que mais sofreu com o corona. Descontos de 100% nos alugueis em abril e maio (2/3 do trimestre) para os shoppings fechados, e aqueles com reabertura em maio e junho tiveram seus descontos revistos caso a caso por lojas. Soma-se a isso o fato de que shoppings fechados não geram receitas de estacionamento e pronto, temos a explicação para uma queda de 81% na receita.

Por sorte queda de juros ajudou e a empresa ainda assim encerrou o trimestre com lucro. Me desagrada o fato da queda de receitas de alugueis e estacionamentos ter sido maior que em outros pares do setor, o que denota um ponto fraco dela.

Apesar do aumento da inadimplência (de 1.7% para 8.7%), ela possui uma taxa de ocupação de 95% e viu um aumento de contratos em análise, reforçando a tese de que os espaços em shoppings possuem atratividade e diferencial competitivo entre outros espaços comerciais. A companhia já se encontra com 98% do seu ABL funcionando, em horário reduzido em sua maior parte, mas já vê alguns shoppings retornando a 60-80% de vendas do ano anterior. Ela possui o menor endividamento do setor e um land banking de 4,4 milhões de m².

Meu investimento nela decorre da crença de que o ativo imobiliário possui um valor que oscila muito menos ao sabor das nuances econômicas. E os Shoppings no Brasil são em geral ativos de valor estratégicos, multiusos e bem localizados. No final do dia o tijolo está lá, uma vez que a economia se recupere os ativos voltam a serem alugados. Penso que o momento duro é passageiro, espero que a ação reflita isso também.

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STBP3

Empresa reportou um resultado que reflete o momento vivido pelo setor. Queda de receita de 15% com a queda de 30% no volume de containers armazenados pela empresa. Com menor volumes o Ebtida caiu 28% e a empresa reportou prejuízo na última linha. Me parece one off, ou seja, reflete os 3 piores meses de impacto do corona sobre a atividade econômica:

Minha aposta no ativo e baseada na crença da retomada econômica que passa pelos portos e tende a beneficiar a atividade da Santos Brasil. A própria empresa comenta:

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“Todo o resto constante – em especial a inexistência de uma “segunda onda” da pandemia –, acreditamos que haja um aumento da consignação média por navio e o fim de cancelamentos de escala de navios (blank sailings) no Porto de Santos, já a partir de agosto, com melhora na margem do fluxo de importação, inclusive.”

Fora isso o call setorial também me atrai. Este é um setor estratégico que requer investimentos e no qual a Santos Brasil está muito bem posicionada para surfar seu crescimento. Não é case óbvio. Olhando os números atuais você não investe nela

 

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#NOTBAD 

Que semaninha hein! Pelamor! Todos papeis da carteira performaram pior ou igual ao IBOV! O que tenho pra dizer? Apenas que to muito P…. afinal coloco o meu $ nisso! Enfim… segue o jogo.

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william.castro.alves@moneytimes.com.br
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