Comprar ou vender?

Nova Bolsa de Valores: Se quiser, Mubadala tem estofo para bater de frente com B3 (B3SA3), diz analista

01 mar 2024, 18:10 - atualizado em 01 mar 2024, 18:44
B3
Entre todas as tentativas de concorrência, talvez a da Mubadala seja a melhor capacitada para fazer uma operação desse porte funcionar, destaca analista (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O Brasil pode estar prestes de ganhar uma nova Bolsa de Valores, informa o colunista Lauro Jardim, do Globo. E, segundo o jornalista, a Mubadala Capital, do Emirado de Abu Dhabi, estaria por trás da empreitada.

A nova bolsa seria no Rio de Janeiro e presidida por Claudio Pracownik, ex-Ágora e Genial Investimentos. A operação está prevista para iniciar no segundo semestre de 2025, informa a coluna.

E nessa história, que pode se dar mal é a B3 (B3SA3). As ações da empresa caíram 3,20%, a R$ 12,42.

Para a Ativa Investimentos, a notícia carece de mais informações, mas o fato é negativo para a operadora.

Já no início do ano passado, a Mubadala adquiriu a participação majoritária da Americas trading Group (ATG), detentora de uma plataforma de negociação eletrônica no mercado brasileiro, desde então já se ventilava que a operação poderia ocasionar em uma concorrente para a B3.

“Vale ressaltar que desde 2017 a B3 é a única bolsa do Brasil, e nos últimos anos já ocorreram tentativas, sem sucesso, de fazer frente à companhia”, completa.

De acordo com os analistas, com o bear market vivido pela bolsa nos últimos anos, esses movimentos não eram mais vistos.

“Porém, com o ciclo de queda de juros, começamos a observar novamente notícias nessa direção, vale ressaltar que há 10 dias atrás tivemos informações da SL Tools fazendo o mesmo movimento”, discorre.

“Por fim, entre todas as tentativas de concorrência, talvez a da Mubadala seja a melhor capacitada para fazer uma operação desse porte funcionar, o que traz ainda mais riscos para a B3”, coloca.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
Linkedin
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
Linkedin
Giro da Semana

Receba as principais notícias e recomendações de investimento diretamente no seu e-mail. Tudo 100% gratuito. Inscreva-se no botão abaixo:

*Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.