Internacional

Nova rodada de más notícias do coronavírus freia recuperação dos futuros do agro

13 fev 2020, 10:36 - atualizado em 13 fev 2020, 10:54
Mercados Wall Street NYSE
Mercados agro perdem nas bolsas de futuros com agravamento do coronavírus (Imagem: Ralph Orlowski/Reuters)

Uma nova rodada de más notícias quanto ao aumento do número de mortos e de suspeitas pelo coronavírus na China voltou a derrubar as commodities agrícolas, junto com o petróleo e outros ativos financeiros, após uma trégua de dois dias no que parecia estar havendo um certo controle da doença.

Após altas seguidas da soja desde 3 fevereiro, e ontem com mais 7,5 pontos no março e 6,25 no maio, em Chicago (CBOT), nesta quinta (13) o recuo vem desde as operações da madrugada. Os futuros estão em sequência de rally, variando negativamente entre 1 a 2 pontos, nesta altura do relógio (10h35 Brasília)

O sentimento de que a crise sanitária pode perdurar e com impacto na economia mais forte tira força dos preços e anula as vantagens que a variável segura de déficit este ano vinha dando.

Os outros derivativos agro também sentem o peso da epidemia, mas mais ainda pela aversão ao risco. Exemplo é o açúcar, que estava descolado do cenário chinês, com boas expectativas quanto ao recuo da produção este ano – Índia, em primeiro, depois Tailândia – e hoje cai. A variação negativa na ICE Futures é pequena, de 0,17 a 0,3 ponto, entre o março e o maio, e pode virar para estabilidade.

Milho tem um misto de perda de recursos para aplicações especulativas mais seguras, mas também reflete as possíveis consequências no consumo das granjas chinesas. Mais ou menos o caso do algodão, também em recuo.

O trigo também de variação negativa na CBOT.

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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