Internacional

Nova York enfrenta pesadelo no varejo com lenta retomada de Manhattan

05 ago 2020, 15:55 - atualizado em 05 ago 2020, 15:55
Nova York
Nova York já enfrentava excesso de espaço no varejo – e a pandemia piorou a situação (Imagem: Pixabay)

Já se passaram quase dois meses desde que Manhattan começou a reabrir o comércio, mas os consumidores ainda não apareceram.

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Os nova-iorquinos ricos saíram da cidade para as férias de verão ou por mais tempo. As fachadas das lojas estão cobertas no Soho, enquanto as calçadas da Times Square e da Quinta Avenida estão silenciosas em uma cidade desprovida de funcionários de escritórios e turistas que tenta emergir.

Nova York já enfrentava excesso de espaço no varejo – e a pandemia piorou a situação. A média de aluguéis solicitados em Manhattan, em queda há anos, caiu para o nível mais baixo desde 2011 no segundo trimestre, de acordo com relatório da CBRE Group. A taxa de vacância cresce nos principais distritos de compras, disse a empresa.

A crise é agravada pelos pedidos de recuperação judicial. A Brooks Brothers e a Neiman Marcus são apenas duas na crescente lista de empresas que pediram proteção contra credores, potencialmente aumentando o excesso de lojas vazias.

“É um pesadelo”, disse Tom Mullaney, diretor-gerente de reestruturação da Jones Lang LaSalle. “Muitas lojas vão desaparecer e nunca mais voltar.”

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É fácil entender por que Manhattan está sofrendo. Funcionários de escritórios de Midtown estão em casa, e muitos devem trabalhar remotamente por meses.

O mesmo se aplica ao número de turistas internacionais, com queda de 40% neste ano, de acordo com a Partnership for New Yotk City.

Além das redes nacionais, o grupo estima que cerca de um terço das 230mil pequenas empresas da cidade fecharão definitivamente, já que restaurantes e bares enfrentam dificuldades para pagar o aluguel devido ao menor número de clientes com o distanciamento social.

“O setor de restaurantes sustenta muitas partes da cidade de Nova York culturalmente, é muito difícil ver isso”, disse Camille Renshaw, diretora-presidente da corretora B+E. “Muitas pessoas ganham dinheiro quando chegam à cidade pelo setor de restaurantes. Se isso não existe, como essas pessoas sobrevivem?”

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