Sucroenergia

Nova York testa futuro de março no açúcar à medida que a entressafra do Centro-Sul se aproxima

01 out 2019, 13:08 - atualizado em 01 out 2019, 13:08
Preços futuros acompanham proximidade da entressafra brasileira, mas fundamentos dão pouca sustentação (Imagem: Vincent Mundy/Bloomberg)

A safra de cana do Centro-Sul começa a ficar mais clara que deverá ser encurtada, há informações circulando de unidades parando de moer já em outubro, portanto a entressafra oficiosamente deverá ser antecipada. Como o contrato driver de Nova York é só março, os agentes testam movimentos técnicos buscando dar mais vida às cotações.

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Esqueçam as chuvas de monções excessivas na Índia atualmente (com a safra recém-iniciada), potencialmente prejudicando as plantações, esqueçam também o déficit indiano que várias correntes no Brasil e fora têm previstos (entre 2 e 3 milhões de toneladas), o que vigora é o padrão histórico de preços acima da média de 100 dias, entre a entressafra e a próxima safra do C-S, pela análise de Maurício Muruci, da Safras & Mercado.

“Na medida em que vai ficando menor a oferta brasileira, os fundos testam os preços, quando muito podendo romper lá para novembro os 13.20, 13.40 (cents por libra-peso)”, explica o analista, que ouviu de traders e usinas informações sobre quebra de 2 milhões/t da safra atual, em função das geadas, e que unidades devem parar a produção neste mês.

Nesta terça (1), pouco antes do fechamento da ICE Futures estava em 12.85 c/lp, em 20 pontos de alta.

Conforme os 100 dias vão se esgotando, se aproximando da safra 20/21, em abril, o movimento tende a ser o contrário, já que começa a expectativa de volta da oferta, segundo os gráficos estudados por Muruci.

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Levando-se em consideração que a temporada seguinte tem tudo para ser antecipada, caso as chuvas sejam regulares no verão, diante de inventários de etanol que estarão no talo, o movimento será interrompido antes.

E com a oferta da safra indiana entrando no seu pico.

Quanto à oferta mundial de açúcar, a Safras ainda mantém-se alinhada ao USDA, apostando em superávit, tanto pela produção indiana, da ordem de 30 milhões de toneladas, quanto pelos estoques, costurando tudo isso com a disponibilidade do país no exterior amparado em subsídios.

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
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