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Novas atividades essenciais visam a desafogar desemprego, diz Bolsonaro

07 maio 2020, 21:36 - atualizado em 07 maio 2020, 21:36
Jair Bolsonaro
A gente vai desafogando a questão do desemprego no Brasil. O que nós botamos no nosso decreto lá atrás as atividades essenciais, que não podem fechar (Imagem: Facebook/Jair Bolsonaro)

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira em transmissão por uma de suas redes sociais que trabalha para desafogar a questão do desemprego no país ao incluir novas atividades como essenciais, isto é, que não são passíveis de ser interrompidas durante a pandemia do novo coronavírus.

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Pouco antes, Bolsonaro havia assinado decreto em que amplia as atividades essenciais, incorporando indústrias e a construção civil.

“A gente vai desafogando a questão do desemprego no Brasil. O que nós botamos no nosso decreto lá atrás as atividades essenciais, que não podem fechar, e o restante ficou a cargo de prefeitos e governadores”, disse ele, numa referência indireta à decisão do Supremo Tribunal Federal que garantiu aos entes regionais poder para definir o que abre e fecha durante a pandemia.

“Como do lado de lá tem muita profissão que o pessoal foi impedido de trabalhar, nós começamos a abrir do lado de cá (por meio dos decretos), obviamente com critério e respeitada aí as orientações do Ministério da Saúde”, completou.

Segundo o presidente, “em grande parte” os trabalhadores da construção civil vão poder voltar a trabalhar normalmente, destacando que elas são “as pessoas mais humildes e as que mais precisam de trabalho”.

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SELIC

Bolsonaro comemorou o corte da taxa Selic para 3%, destacando que “nunca se viu isso no Brasil” e que a medida vai permitir que se deixe de gastar algo em torno de R$ 200 bilhões com juros da dívida pública.

“É algo bem-vindo, não é artificial. O mercado não esperava”, disse ele, ao parabenizar a equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes.

O presidente afirmou que há dois meses fala que não se pode esquecer da economia e que, agora, mais da metade da população brasileira está preocupada com o emprego.

A transmissão do presidente na quinta-feira ficou prejudicada em várias ocasiões e, conforme avisou o próprio Bolsonaro, acabou sendo interrompida devido aos problemas técnicos.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
reuters@moneytimes.com.br
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