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AgroForum: novo governo tem que insistir na reforma tributária e manter as conquistas “espetaculares”, diz Esteves

29 set 2022, 9:49 - atualizado em 29 set 2022, 10:04
plantação agronegócio
O agronegócio em foco em seminário do BTG Pactual (Imagem: Raylton Alves/Agência Ana)

O Brasil crescer cerca de 3% em 2022, em um ambiente externo turbulento, é “espetacular”, ao alinhar os ciclos de reformas estruturantes que começou no governo Temer e avançou no atual. E destacando a atuação do Banco Central, em mover os juros para cima, se antecipando à crise global que se avizinhava desde o começo do ano.

Com essa avaliação, o chairman do BTG Pactual, André Esteves, acredita que o próximo governo deverá atento a essas conquistas.

Na abertura do AgroForum 2022, organizado pelo banco em andamento nesta quinta (29), em São Paulo, esteves pontuou que o novo presidente deverá “melhorar o que foi feito e avançar ao que falta fazer”.

A reforma tributária, por exemplo, é o que deverá figurar na agenda do próximo presidente, e a que mais apresenta desafios, acima, inclusive, do que foi a reforma da previdenciária.

Em regra, Esteves pensa que as conquistas são “nossas, da sociedade, independente do político A ou político B”.

Além do crescimento do PIB, taxa de inflação menor que nos Estados Unidos e taxa de desemprego em 8% – “próximo do que poderia ser o pleno emprego no País, em torno de 5%” – são pontos do cenário econômico que suplantam qualquer cenário político que venha a figurar a partir de 2023.

Para um cenário global confuso, o real é uma das moedas que melhor performa, outro movimento que o sócio-sênior do BTG avalia como positivo para a economia brasileira, mesmo com o dólar forte internacionalmente.

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
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