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Novos aparelhos com alarmes garantem distanciamento social

12 dez 2020, 14:00 - atualizado em 09 dez 2020, 16:49
Manufatura Coronavírus Máscara Desemprego
(Imagem: Reuters/Stephen Lam)

Na fábrica italiana e escritórios nos EUA de Enrico Iori, cerca de 150 funcionários usam pulseiras, presilhas para cintos e cordões que se iluminam, vibram e emitem sons irritantes sempre que se posicionam a cerca de dois metros um do outro.

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“Não tivemos nenhum surto, não tivemos casos gerados internamente”, disse Iori, fundador e CEO da IK Multimedia, fabricante de produtos para a indústria da música que agora fabrica aparelhos wearables, ou vestíveis, relacionados à pandemia. “E a boa notícia é que as pessoas se distanciam. O dispositivo emite um alarme e vibra. Isso mantém as pessoas separadas, porque é irritante.”

A empresa de Iori é uma entre cerca de 60, incluindo gigantes como Samsung Electronics, que oferecem wearables para o combate à Covid-19. Embora as vacinas estejam no horizonte, pode levar meses até que funcionários em idade produtiva se tornem elegíveis para recebê-las.

Ao mesmo tempo, os casos disparam, o que aumenta a demanda por produtos como o Safe Spacer, da IK. Fábricas, depósitos e até produtoras de Hollywood usam os aparelhos para continuar funcionando e proteger trabalhadores.

“Cerca de 50% da força de trabalho ainda está trabalhando”, disse Jeff Becker, analista da Forrester Research. “São muitas pessoas que não podem se dar ao luxo de esperar em casa. E esses empregadores querem uma solução para proteger a força de trabalho.”

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Por enquanto, a Forrester acredita que o segmento tem vida curta, que pode desaparecer quando a Covid-19 for algo do passado e a necessidade de distanciamento social e rastreamento de contato acabar. Ainda assim, as startups de wearables dizem que os pedidos aumentaram nas últimas seis semanas com o agravamento da pandemia. Até agora, a Covid-19 infectou quase 68 milhões de pessoas globalmente e matou mais de 1,5 milhão, de acordo com o Johns Hopkins Coronavirus Resource Center.

O mercado de aparelhos baratos e com propósito específico pode movimentar US$ 105 milhões até meados de 2021, de acordo com a WinterGreen Research. A maioria dos produtos tende a custar cerca de US$ 100, mas alguns incluem contratos de serviços com preços em torno de US$ 60 a US$ 100 por ano.

As empresas apostam que os aparelhos encontrarão outras aplicações em segurança e produtividade no local de trabalho após a pandemia.

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