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Novos calotes em países emergentes estão por vir, prevê economista do Banco Mundial

28 jun 2022, 17:21 - atualizado em 28 jun 2022, 17:21
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Taxas de juros globais apertam problemas de dívida de países emergentes (Imagem: Pixabay /jillianwashere)

A lista de países com economias emergentes enfrentando problemas de dívida está aumentando rapidamente à medida que as taxas de juros globais aceleram, afirmou a economista-chefe do Banco Mundial, Carmen Reinhart, à um programa de televisão da Bloomberg, nesta terça-feira (28).

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“Com os países de baixa renda, os riscos da dívida e as crises da dívida não são hipotéticos. Já estamos lá”, disse Reinhart.

A economista-chefe ainda pontuou que as crises precisam ser resolvidas por meio de uma redução significativa da dívida. Para ela, qualquer outra solução “é um band-aid, e é um band-aid que se desgasta muito rapidamente”.

Em relação a outras pressões enfrentadas pelas economias mundiais, Reinhart afirmou que os bancos centrais têm sido lentos em seus esforços para conter a escalada da inflação, que foi em grande parte impulsionada por obstáculos na cadeia de suprimentos e pela guerra da Rússia na Ucrânia.

“A grande esperança é de que os bancos centrais e as principais economias sejam capazes de projetar uma aterrissagem suave”, disse Reinhart. “Estou cética.”

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As observações da economista-chefe doBanco Mundial seguem a mesma linha de raciocínio do Goldman Sachs. Para o banco francês, os mercados emergentes de alto risco entram em um novo ciclo de inadimplência à medida que os investidores se preparam para uma recessão.

O Goldman lembra que o Sri Lanka foi “apenas o primeiro de vários calotes de economias em desenvolvimento”. Em maio, o país parou de pagar os detentores de seus títulos externos em meio à inflação desenfreada e agitação social.

Além deles, a Rússia deu calote em sua dívida em moeda estrangeira nesta segunda-feira.

“Esta é uma dessas situações em que o tempo não é seu amigo. “Quanto mais isso persistir, muitos desses países terão que gastar suas reservas ou tentar obter empréstimos de outras fontes”, disse Kamakshya Trivedi, co-chefe de pesquisa global de câmbio e juros do banco.

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Editora-assistente
Editora-assistente no Money Times e graduada em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Atua na área de macroeconomia, finanças e investimentos desde 2021.
giovana.leal@moneytimes.com.br
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Editora-assistente no Money Times e graduada em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Atua na área de macroeconomia, finanças e investimentos desde 2021.
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