Tecnologia

Novos controles da China sobre exportação de tecnologia podem complicar venda do TikTok

30 ago 2020, 16:04 - atualizado em 30 ago 2020, 16:04
A Microsoft e a Oracle estão entre os pretendentes aos ativos, que também incluem as operações do TikTok em Canadá, Nova Zelândia e Austrália (Imagem: Unsplash/@konkarampelas)

As novas regras da China sobre as exportações de tecnologia significam que a venda das operações do TikTok pela ByteDance nos Estados Unidos pode precisar da aprovação de Pequim, disse um especialista em comércio chinês à mídia estatal, levantando hipótese que complicaria a venda forçada e carregada de teor político.

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A ByteDance foi ordenada pelo presidente dos EUA, Donald Trump, a vender o aplicativo de vídeos curtos TikTok no país, em meio a preocupações a respeito da segurança dos dados pessoais que gerencia.

A Microsoft e a Oracle estão entre os pretendentes aos ativos, que também incluem as operações do TikTok em Canadá, Nova Zelândia e Austrália.

No entanto, a China revisou na noite de sexta-feira uma lista de tecnologias que estão proibidas ou restritas para exportação pela primeira vez em 12 anos.

Cui Fan, professor de comércio internacional da Universidade de Negócios Internacionais e Economia de Pequim, disse que as mudanças se aplicariam ao TikTok.

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“Se a ByteDance planeja exportar tecnologias relacionadas, ela deve passar pelos procedimentos de licenciamento”, disse Cui em uma entrevista à Xinhua publicada no sábado.

O Ministério do Comércio da China adicionou 23 itens –incluindo tecnologias como serviços de envio de informações pessoais baseados em análise de dados e tecnologia de interface interativa de inteligência artificial– à lista restrita.

O processo para obter a aprovação preliminar para exportação de tecnologia pode levar até 30 dias.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
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