Nubank (ROXO34): Lucro sobe mais 39%, bate expectativas e vai a US$ 783 milhões no 3T25
O Nubank (ROXO34) apurou lucro líquido de US$ 783 milhões no terceiro trimestre de 2025, alta de 39% em relação ao mesmo período do ano passado, mostra balanço divulgado nesta quinta-feira (13).
A cifra ficou acima dos US$ 757 milhões projetados em pesquisa da LSEG com analistas.
Trata-se do maior lucro da história do roxinho, que renova recordes trimestre a trimestre. Na bolsa, o Nubank dispara e já é a empresa mais valiosa da América Latina.
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E esse não foi o único recorde. O retorno anualizado sobre o patrimônio líquido (ROE) atingiu 31%, em comparação com 30% no mesmo trimestre do ano passado.
Um número bem maior que o Itaú (ITUB4), que fechou o trimestre com ROE de 23%.
A ação, que fechou em queda de 3,62%, virou para alta de 2,63% após a divulgação dos números.
“À medida que continuamos expandindo em diferentes mercados, também estamos construindo a próxima geração da nossa plataforma, redefinindo como operamos e como os clientes experienciam os serviços financeiros”, disse David Vélez, fundador e CEO do Nubank.
O diretor financeiro, Guilherme Lago, disse à Reuters que o aumento do lucro foi impulsionado principalmente pelo ganho contínuo de escala no Brasil, principal mercado do Nubank, enquanto no México a carteira de crédito aumentou com redução no custo com depósitos.
“A combinação dessas duas coisas, alavancagem operacional no Brasil e ALM (Asset Liability Management) no México, deu uma robustecida bem grande no resultado do Nubank consolidado”, disse Lago.
Nubank: Outros números
As receitas aumentaram no mesmo rítimo do lucro, 39%, atingindo um recorde de US$ 4,2 bilhões. A cifra ficou acima das estimativas de analistas de US$ 3,8 bilhões, à medida que a receita líquida de juros (NII) cresceu 32% ano contra ano.
Por outro lado, a margem financeira líquida (NIM) recuou quase 1 ponto percentual na mesma base, para 17,3%.
O índice de eficiência também caiu ligeiramente para 27,7%, segundo a fintech, refletindo o progresso contínuo na produtividade e na alavancagem operacional.
O principal índice de qualidade de ativo, a inadimplência (NPL na sigla em inglês) de 15 a 90 dias do no Brasil atingiu 4,2%1 neste trimestre, ligeiramente abaixo da sazonalidade histórica do terceiro trimestre.
Já inadimplência de mais de 90 dias (NPL 90+) aumentou marginalmente para 6,8%, “em linha com a sazonalidade esperada e a dinâmica subjacente dacarteira”.
Ao todo, a fintech chegou a um total de 127 milhões de clientes em suas operações no Brasil, México e Colômbia.
O banco, que anunciou sua expansão para os Estados Unidos no mês passado, encerrou o trimestre com uma carteira de crédito de US$ 30,4 bilhões, alta de 42% em relação ao ano anterior.