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Nubank (ROXO34): Lucro ajustado chega a US$ 395,8 mi no 4T23, mas frustra expectativas; ação cai em NY

22 fev 2024, 18:14 - atualizado em 22 fev 2024, 19:37
Nubank
A expectativa média de analistas consultados pela LSEG era de lucro líquido de US$ 410,7 milhões (Imagem: Rafael Borges/ Money times)

O Nubank (ROXO34) encerrou o quarto trimestre de 2024 com lucro ajustado de US$ 395 milhões, mostra documento enviado ao mercado.

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A expectativa média de analistas consultados pela LSEG era de lucro líquido de US$ 410,7 milhões.

A receita do banco digital subiu 57% ano a ano, para US$ 2,4 bilhões. Analistas esperavam, em média, receita de US$ 2,22 bilhões, segundo dados da LSEG.

Em Nova York, no after-market, a ação recuava 5,51%.

O resultado, disse o Nubank, demonstra sua capacidade de “expandir consistentemente sua base de clientes e, ao mesmo tempo, acelerar o crescimento da receita e a lucratividade”.

Para o ano fiscal de 2023, o lucro líquido ajustado atingiu US$ 1,2 bilhão, em comparação com um lucro líquido ajustado de US$ 204,1 milhões no ano fiscal de 2022.

A empresa, que além do Brasil possui operações no México e na Colômbia, disse observar um “enorme potencial” para a América Latina e que continua a investir em expansão geográfica e desenvolvimento de novos produtos.

A base de clientes do banco digital no Brasil atingiu 87,8 milhões no final do trimestre, enquanto no México eram 5,2 milhões de clientes e, na Colômbia, acima de 800 mil.

“Em janeiro de 2024, após o fechamento do quarto trimestre, o Nu México anunciou ter ultrapassado a marca de 5,5 milhões de clientes”, acrescentou o Nubank em relatório.

Inadimplência do Nubank

A taxa de inadimplência de 15 a 90 dias do Nu, como principal indicador, apresentou uma ligeira redução em uma base sequencial, para 4,1%, em linha com as expectativas.

Já a inadimplência de mais de 90 dias, NPL 90+, se manteve estável sequencialmente em 6,1%, também conforme expectativas.

“Essa métrica exibe mais um comportamento cumulativo da inadimplência à medida que os empréstimos se movimentam através dos buckets de inadimplência, em vez de uma métrica de fluxo”, coloca.

Com Reuters

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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