Finanças Pessoais

Número de famílias endividadas cai para 59,8% em dezembro, segundo CNC

09 jan 2019, 17:24 - atualizado em 09 jan 2019, 18:09

A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) divulgou nesta terça-feira (8) a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), que registrou, pelo segundo mês consecutivo, o recuo no número de famílias com dívidas. Em dezembro de 2018, o percentual ficou em 59,8%, 0,5 ponto percentual a menos em comparação a novembro. Na comparação anual, a redução foi de 2,4 pontos percentuais.

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Dentre as famílias entrevistadas, as pessoas que disseram ter dívidas ou contas em atraso no mês representam 22,8%. Quanto às famílias que declararam não conseguir pagar contas ou dívidas em atraso, o percentual registrado é de 9,2%.

“As taxas de juros em patamares mais baixos constituem um fator favorável à queda da inadimplência, assim como a sazonalidade do período”, explica Marianne Hanson, economista da confederação. “O recebimento do décimo terceiro salário favorece o pagamento de contas em atraso”.

O tipo de dívida mais comum entre as famílias endividadas continua sendo o cartão de crédito, que aparece em 78,1% das respostas. Em seguida, vêm o carnê, representando 14,7%, e o financiamento de carro, com 10,2%.

Níveis

O número de famílias muito endividadas caiu de 12,8% em novembro para 12,4% em dezembro. Em relação ao último mês de 2017, a queda foi ainda maior – 1,7 ponto percentual.

Os entrevistados mais ou menos endividados compõem 23,1% do total, enquanto a parcela pouco endividada fica em 24,3%.

Prazo

O tempo médio de atraso para pagamento de dívidas em dezembro foi de 63,5 dias. O comprometimento com as dívidas foi de 6,9 meses, sendo que 31,3% das famílias entrevistadas já apresentam dívidas por mais de um ano. Cerca de 19,5% dizem ter metade da renda mensal comprometida com o pagamento de dívidas.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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