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Nvidia (NVDA) deixou este homem US$ 9,1 bilhões mais rico em um dia; ‘há espaço para mais’

23 maio 2024, 15:15 - atualizado em 28 maio 2024, 14:34
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Patrimônio do CEO da Nvidia, Jensen Huang, soma US$ 92,3 bilhões após disparada das ações (Imagem: Divulgação/Nvidia)

A disparada das ações da Nvidia (NVDA) faz com que o patrimônio do CEO da fabricante de chips e semicondutores aumente em US$ 9,1 bilhões. Às 14h35 desta quinta-feira (23), enquanto as ações subiam 11,85%, a US$ 1.062, a fortuna de Jensen Huang somava US$ 92,3 bilhões.

Segundo o ranking de bilionários da Forbes, Huang ocupa a 17ª posição.

Os papéis da Nvidia sobem em reação aos resultados do primeiro trimestre. A companhia teve lucro líquido de US$ 14,88 bilhões, uma alta de 628% em relação ao mesmo período do ano anterior.

A receita da Big Tech também subiu 262% na comparação anual e bateu um novo recorde de US$ 26 bilhões.

Além disso, o forte aumento nas vendas compensou as despesas operacionais 43% maiores do que um ano atrás, com o lucro operacional totalizando US$ 18,059 bilhões no trimestre.



Como os analistas avaliam os números da Nvidia

O mercado tinha expectativas elevadas quanto aos resultados da Nvidia e a companhia conseguiu cumprir com o esperado.

De acordo com Enzo Pacheco, analista da Empiricus Research, mais uma vez, a gigante de tecnologia bateu as expectativas com uma “boa folga” e continua surpreendendo com as expectativas para o segundo trimestre fiscal de 2025.

“A receita deve ficar na casa dos US$ 28 bilhões — sendo que o consenso do mercado estava abaixo dos US$ 27 bilhões”, afirma.

Pedro Carvalho, analista da Empiricus Gestão, destaca que a Nvidia vem entregando bons resultados de forma consistente. “A Nvidia vem subindo o sarrafo. Cada vez mostra uma referência maior e uma capacidade surpreendente de passar desse sarrafo que ela própria impôs”, diz no programa Giro do Mercado.

O analista afirma ainda que é natural que os investidores se questionem se os números já atingiram o pico, mas, para a Empiricus Gestão, a resposta é não.

Carvalho explica que a Big Tech tem uma tecnologia completamente diferenciada dos outros players e isso a coloca em uma posição de conduzir o mercado. “Naturalmente, quem está conduzindo esse mercado tem um destaque maior”, ressalta.

“Olhando por essa perspectiva, a gente tem a visão de que as ações não estão tão caras e que, por mais que já tenham crescido 90% no ano, ainda há espaço para valorização”, completa.

Editora-assistente
Editora-assistente no Money Times e graduanda em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Entrou para a área de finanças e investimentos em 2021.
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