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Nvidia (NVDC34) tem valor de mercado maior que Amazon e Google; o que fazer com as ações da empresa?

15 fev 2024, 12:44 - atualizado em 15 fev 2024, 12:44
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Outras empresas do setor de tecnologia, como Meta e Microsoft, também apresentam valorização (Imagem: REUTERS/Robert Galbraith)

A Nvidia, fabricante de chips, chegou ao valor de mercado de US$ 1,825 trilhão, superando nomes como Amazon e Alphabet, dona do Google, e ficando atrás apenas da petroleira Saudi Aramco, da Apple e da Microsoft. A empresa é a terceira mais valiosa dos EUA e a quarta do mundo.

Em um ano, os BDRs da NVDC34 subiram 203,80%, enquanto mensalmente a alta foi de 33,18%.

A empresa vem apresentando um ganho em suas ações, impulsionada pela busca de chips mais potentes para que mais empresas incorporem a Inteligência Artificial (IA) em seus produtos.

Além dos chips, a Nvidia desenvolve plataformas que otimizam o resultado das GPUs, unidades de processamento gráfico.

Outros nomes da tecnologia, como a Meta e a Microsoft, também apresentam resultados potentes impulsionados pela maior utilização de IA em seus serviços. A empresa de Mark Zuckerberg teve uma valorização de 165% no último ano.

O que fazer com as ações da Nvidia?

De acordo com dados da Bloomberg, analistas aumentaram as estimativas de receita da Nvidia para 2024 em mais de 100% no último ano, com ao menos cinco corretoras aumentando as metas de preço da empresa neste mês.

Um evento que está no horizonte daqueles que acompanham a fabricante é a divulgação dos resultados anuais da empresa na próxima quarta-feira (21).

Em um relatório do Itaú BBA, assinado pelos analistas Thiago Kapulskis, Cristian Faria e Gabriela Moraes, é afirmado que, “embora a maioria dos analistas do sell-side permaneça otimista, temos uma visão contrária e preferimos ficar à margem para esta ação”.

O relatório cita três motivos para a decisão:

  • Dois feedbacks da Ásia com vantagens adicionais limitadas em termos de demanda e preço em relação às ações anteriores;
  • Dois feedbacks dos EUA que notaram a expectativa de que a entrada da AMD vá pressionar os preços das GPUs;
  • O estoque está com uma alta de 52% no acumulado do ano.

No documento, o Itaú BBA afirma que continua tendo uma visão positiva no longo termo com relação à Nvidia, mas que a ação negociada na Bolsa de Nova York (NVDA) parece estar sendo totalmente precificada mesmo nas estimativas mais otimistas para 2025.

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Estagiária
Jornalista em formação pela Universidade de São Paulo (ECA-USP). Apaixonada pela escrita e pelo audiovisual, ingressou no Money Times em 2023.
giovanna.pereira@moneytimes.com.br
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