Giro do Mercado

Nvidia, Salesforce e Crowdstrike: Vale a pena investir? Confira o resumo do Giro do Mercado desta quarta (28)

28 ago 2024, 17:14 - atualizado em 28 ago 2024, 17:14
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(Imagem: Divulgação/Nvidia)

Os resultados da Nvidia (NVDA) podem superar as expectativas do mercado, ao menos é o que acredita João Piccioni, CIO da Empiricus Gestão. Durante a live do Giro do Mercado desta quarta-feira (28), Piccioni afirmou que a empresa de chips vai, novamente, superar as máximas históricas em suas margens.

“Em termos de números, eu acho que ‘vão acabar estourando a boca do balão'”, afirmou. “Mas os investidores vão estar muito de olho na Blackwell, a nova estrutura das GPUs”.

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De acordo com Piccioni, o mercado está ansioso para o lançamento da nova GPU da Nvidia, que tem previsão de chegar ao mercado no início de 2025. O CIO também destaca que, para as grandes empresas de tecnologia, as BigTechs, essa mudança é importante para o avanço de bancos de dados e inteligência artificial.

Apesar do atraso na entrega, o GPU Hopper, da Blackwell, também possui uma demanda muito elevada. “Ainda tem muito espaço para um crescimento de demanda de chips e GPUs, não tão potentes como o Blackwell”, afirmou.

Além disso, Piccioni espera uma “faísca positiva” para as ações da Nvidia após a divulgação do balanço. Com isso, o CIO prevê que o bom desemprenho da ação da companhia pode impulsionar o índice Nasdaq.

“Eu olho para a Nvidia e enxergo uma empresa de U$ 5 trilhões”, declarou. De acordo com Piccioni, é mais econômico para as empresas de tecnologia comprarem os produtos da produtora de chips ao invés de começar esta área do zero.

“De certa forma, as empresas ficam um pouco dependentes da Nvidia, porque hoje não se tem um processador melhor do que o da Nvidia”.

Salesforce

Referente à Salesforce, Piccioni afirmou que a empresa vem em um “passo um pouco mais lento”. Com isso, o CIO destaca que o ponto de atenção está na forma de utilização da inteligência artificial pelas empresas.

“Não acho que a Salesforce trará tantas surpresas, deve ser um resultado muito parecido com o do último trimestre”, declarou.

Crowdstrike

Por fim, João Piccioni afirmou que a Crowdstrike, empresa que causou o apagão cibernético em julho deste ano, deveria ter atualizado o seu programa por lotes, para evitar a pane no sistema do Windows.

Apesar disso, o CIO destacou que Crowdstrike sempre foi vista como uma empresa mais robusta do setor de segurança cibernética. Com isso, ele acredita que os resultados não serão afetados pelo apagão.

“O prazo foi muito curto e acabou afetando mais o valor da ação”, explicou. “Não vejo um impacto tão grande no curto prazo em termos de queda de receita”.

Veja o vídeo completo do Giro do Mercado

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Estagiária de Redação
Estudante da área de comunicação, cursando Jornalismo na Faculdade Cásper Líbero. Ingressou no Money Times em 2024 como estagiária.
marcela.malafaia@moneytimes.com.br
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