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O ano da bolsa brasileira? Ibovespa pode fechar 2024 em 160 mil pontos; entenda

19 fev 2024, 13:42 - atualizado em 19 fev 2024, 13:42
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Ibovespa: As ações das empresas que sofreram muito com juros altos agora estão baratas e devem se beneficiar com as melhores taxas. (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

No final do ano passado, o Ibovespa (IBOV) soube aproveitar o rali de Natal: o principal índice da bolsa brasileira atingiu sua máxima, ultrapassando os 134 mil pontos. De lá para cá, o Ibovespa perdeu um pouco de força, mas parte do mercado está otimista.

Para Volnei Eyng, economista e CEO da Multiplike, o futuro corte de juros por parte do Federal Reserve e a desaceleração da economia chinesa trazem oportunidades para o Brasil, deixando a bolsa em evidência.

“A redução dos juros pelo ‘Tio Sam’ torna o mercado de país emergente mais interessante para o investidor. Já há declaração recente de membros do Fed dizendo que o investidor deve olhar no sentido macro e não se apegar às situações de não diminuir no mês de março”, afirma.

Ibovespa pode chegar aos 160 mil pontos?

Nos últimos dias, as apostas de que o Fed mantenha os juros altos por mais tempo aumentara, fazendo com que o mercado falasse em Ibovespa próximo dos 140 mil pontos até o final de 2024.

No entanto, Eyng aponta que a bolsa pode avançar para um patamar maior, de 160 mil pontos ao final do ano.

“A parte fiscal, que era uma preocupação constante até 2023, vem caminhando. A gente tem uma arrecadação de janeiro com dados preliminares acima de 6%, então, eu confio marginalmente nessa hipótese”, afirma o economista.

Ele ainda destaca que as ações das empresas que sofreram muito com juros altos agora estão baratas e devem se beneficiar com as melhores taxas, tendo uma melhor capitalização. “Isso tem potencial para aditivar o Ibovespa […] Vale lembrar que os bancos brasileiros se destacam muito na América Latina e devem capitalizar o índice”, diz.

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Formada em Jornalismo pela PUC-SP, tem especialização em Jornalismo Internacional. Atua como editora-chefe no Money Times e já trabalhou nas redações do InfoMoney, Você S/A, Você RH, Olhar Digital e Editora Trip.
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