Alimentos

O ano extraordinário para bovinos, a afirmação para suínos e a resiliência do frango: O 2025 das carnes

10 dez 2025, 8:00 - atualizado em 09 dez 2025, 16:53
carnes proteínas boi frango suínos
Descubra os desafios e sucessos do mercado de carnes em 2025, incluindo a resiliência do setor de frangos no Brasil. (iStock.com/Basilios1)

Apesar dos diferentes e expressivos desafios, o mercado de carnes do Brasil apresentou um resultado e desempenho sólido em 2025.

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O ano foi de afirmação do Brasil como grander player global em suínos. Para frangos, o destaque ficou para resiliência mesmo com os impactos causados pela gripe aviária. Já a carne bovina teve um ano extraordinário para indústria e exportações. A visão é de Fernando Iglesias, analista de proteína animal na Safras & Mercado.

“No mercado do boi, tivemos o maior abate da nossa história para um ano, que deve passar de 41 milhões de cabeças abatidas. Era para o preço da arroba estar lá embaixo, mas nao foi isso que aconteceu. Em São Paulo, vimos os preços acima de R$ 300 praticamente o ano inteiro. Foi um ano em que o pecuarista pôde enxergar o copo meio cheio. Os grandes confinamentos e os pecuaristas mais tecnificados conseguiram boas margens”, explica.

Quanto a reposição (bezerro e boi magro), os preços estão ficando mais altos, um sinal claro de inversão para o ciclo pecuário.

“O que salvou o mercado do boi e manteve a arroba valorizada foram as exportações. A China teve um papel fundamental, tendo comprado quantidades impressionantes de carne do Brasil. Para o fim de ano, esperamos ritmo forte tanto de abate quanto de exportação”.

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Segundo Iglesias, a gripe aviária impediu que o Brasil registrasse um recorde para exportações. Entretanto, para 2026, a expectativa é de superar 5,5 milhões de toneladas, o número que era esperado para este ano.

“O Brasil não é líder em aves por acaso. Trabalhamos muito bem esse mercado e entedemos muito bem os meandros e canais de distribuição. Tivemos um episódio de gripe aviária e resolvemos o problema em menos de 30 dias. No Hemisfério Norte, nem EUA ou Europa conseguem controlar a doença”.

No segmento de suínos, o ano nos consolidou como os principais fornecedores da proteína no mundo. E isso tende a crescer nos próximos anos.

“O modelo de negócio do Brasil, ele é muito interessante. Essa verticalização da produção, esse regime de integração, o cooperativismo ajuda demais. Até o final da década podemos nos tornar o maior exportador de carne suína. Já estamos caminhando para o terceiro lugar”.

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Repórter
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural. Em 2024 e 2025, ficou entre os 100 jornalistas + Admirados da Imprensa do Agronegócio.
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