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O arcabouço nasceu: O ‘parto’ da regra fiscal na Câmara, chance de crise bancária no Brasil, inflação na Argentina e outros destaques

24 maio 2023, 8:44 - atualizado em 24 maio 2023, 8:44
A Câmara dos Deputados aprovou por 372 votos a 108 o novo marco fiscal.

Enquanto você e eu dormíamos, o Congresso (quem diria) trabalhava. Depois de uma breve gestação na Câmara e um parto de urgência, os deputados aprovaram ontem à noite o novo arcabouço fiscal.

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Foi sem dúvida uma vitória do governo, que ainda tenta formar uma base parlamentar consistente para os quatro anos de mandato de Lula.

O placar retrata um nascimento relativamente tranquilo, por 372 votos contra 108. Parte da oposição, aliás, veio de partidos da base, como o PSOL.

Como quase todo bebê, o arcabouço tem uma carinha estranha, mas veio ao mundo mais saudável do que o esperado pelo mercado.

Isso porque o relator, deputado Claudio Cajado (PP-BA), retirou do projeto a aplicação direta do limite de crescimento das despesas do governo de 2,5% para 2024.

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Os investidores devem celebrar a chegada do “bebê fiscal”, mas esse não é o único fator a mexer com as bolsas nesta quarta-feira.

O mercado segue de olho, e com certa apreensão, nas negociações para o aumento do teto da dívida nos Estados Unidos — um parto que não parece sair nem a fórceps.

Durante a tarde, a expectativa fica para a divulgação da ata da última reunião do Federal Reserve. A pergunta que não sai da cabeça dos investidores é: o Banco Central norte-americano vai ou não vai parar o ciclo de alta de juros na faixa atual entre 5% e 5,25% ao ano?

Acompanhe em tempo real toda a movimentação na “maternidade” dos mercados na cobertura do Seu Dinheiro.

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