Opinião

O avanço dos smartphones chineses no mercado mundial

10 abr 2020, 14:15 - atualizado em 06 abr 2020, 14:41
Em 2018, a Huawei ampliou suas vendas na Europa em 54%, enquanto que sua rival, a sul coreana Samsung, perdeu 10% do mercado europeu, em relação a 2017 (Imagem: Divulgação/Facebook)

As empresas chinesas têm invadido o mercado global com seus smartphones. Huawei, Honor (subsidiária da Huawei), Xiaomi, OPPO, Vivo, One Plus, Lenovo, ZTE, Meizu, LeEco, Umi, Doogee, Oukitel, Lernee, Homtom, Ulefone, Rubia, Umidigi são empresas que surgiram no segmento de smartphones.

Algumas delas, em pouco tempo de história já se colocam entre as principais marcas mais vendidas, globalmente. É o caso da Xiaomi, empresa criada em 2010 e que se tornou a queridinha dos chineses, inclusive com um exército de fãs, os milhões que divulgam e consomem a marca. A Huawei, que não é tão nova quanto a Xiaomi, mas é uma das marcas mais vendidas na Europa, com 23% da participação no comércio de smarphones.

As outras marcas chinesas completam, juntamente com a Huawei, cerca de 32% do mercado europeu, com mais de 42 milhões de celulares vendidos, em 2018, segundo a Canalys (organização que analisa o mercado de smartphones).

No mesmo ano, a Huawei ampliou suas vendas no velho continente em 54%, enquanto que sua rival, a sul coreana Samsung, perdeu 10% do mercado europeu, em relação a 2017. Mesmo com as perdas, Samsung e Apple continuam à frente em vendas na Europa.

A venda de smartphones caiu 4,1% no mercado global, segundo a consultoria IDC (Internacional Data Corporation), em 2018. Apple e Samsung venderam menos, enquanto Huawei e Xiaomi tiveram forte crescimento. O volume de vendas global em 2018 foi da ordem de 1,4 bilhão de aparelhos. Deste mercado, cinco empresas controlam quase 70%, sendo três empresas chinesas, como mostra o gráfico abaixo:

CEO/Economista da Fator Administração de Recursos FAR
Graduado em Economia pela FEA/USP. Mestre e Doutor em Economia pela Fundação Getúlio Vargas em São Paulo. Foi professor visitante nas Universidades de Cambridge UK em 2004 e Columbia NY em 2005. É professor de economia na FGV-SP desde 2002. CEO/Economista da Fator Administração de Recursos FAR.
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Graduado em Economia pela FEA/USP. Mestre e Doutor em Economia pela Fundação Getúlio Vargas em São Paulo. Foi professor visitante nas Universidades de Cambridge UK em 2004 e Columbia NY em 2005. É professor de economia na FGV-SP desde 2002. CEO/Economista da Fator Administração de Recursos FAR.
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