BusinessTimes

O Banco Inter está preparado pera ter lucros mais fortes?

26 fev 2021, 18:44 - atualizado em 26 fev 2021, 19:58
Banco Inter
Analistas elevaram as estimativas de lucro líquido do Inter de R$ 76 milhões para R$ 114 milhões em 2021  (Imagem: Divulgação)

O Banco Inter (BIDI11) virou o jogo no quarto trimestre e reportou lucro de R$ 22 milhões, depois do prejuízo de R$ 8 milhões no trimestre anterior.

A cifra ficou bem acima da expectativa da Ágora Investimentos, que esperava um prejuízo de R$ 10 milhões.

O número foi impulsionado por NII (resultado líquido de intermediação financeira ) mais forte (29% ante o terceiro trimestre) e receita de tarifas (alta de 51%).

“As receitas mais altas mais do que compensaram as crescentes despesas operacionais, provavelmente abrindo caminho para números muito melhores no futuro, especialmente à medida que a carteira de crédito continua em expansão”, afirmam Victor Shabbel e José Cataldo.

Com isso, a dupla elevou as estimativas de lucro líquido de R$ 76 milhões para R$ 114 milhões em 2021 e para R$ 648 milhões em 2022 (antes em R$ 457 milhões).

A corretora também aproveitou o momento para elevar o preço-alvo de R$ 89 para R$ 170, o que representa potencial de valorização de 12% em relação ao último fechamento.

“O foco não deve ser em múltiplos caros (345x 2021 P/L), mas sim no forte impulso de lucros que o sólido crescimento do NII deve criar”, afirmam.

Números

O Inter encerrou o ano com lucro líquido de R$ 5,6 milhões, queda de 93% em relação a 2019.

Em 2020, o banco chegou a 8,5 milhões de correntistas, crescimento de 108%.

As receitas somaram R$ 1,4 bilhão, crescimento de 33,2% frente ao ano anterior.

A carteira de crédito ampliada atingiu R$ 9,4 bilhões, crescimento anual de 86,6%.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
Linkedin
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
Linkedin