Sucroenergia

O etanoleiro Mato Grosso do Sul segue o Centro-Sul e apronta mais açúcar

30 jun 2020, 13:55 - atualizado em 30 jun 2020, 14:04
Colheita de cana de açúcar na São Martinho
Colheita menor no Mato Grosso do Sul com menos processamento de cana (Imagem: LinkedIn/ Divulgação/ São Martinho)

O estado etanoleiro do Mato Grosso do Sul virou açucareiro, pelo menos até o período da safra registrado em 15 de junho. O biocombustível decresceu 25% e o açúcar subiu 66% nas 18 usinas em operação no estado.

O perfil segue em linha com a safra do Centro-Sul, que de mais etanol há dois ciclos, também virou para o adoçante.

Tanto quanto era de se esperar essa virada, dadas as condições difíceis para o mercado de etanol, especialmente até maio, quando o petróleo baixo sustentava a competitividade da gasolina – adicionado a uma demanda fraca – também a queda no processamento de cana era previsível para a entidade setorial.

A Biosoul, que agrega as indústrias, apontou 12,4 milhões de toneladas em 2,5 meses de safra oficial, contra 15 milhões/t dos mesmos meses do ciclo passado.

Nas estatísticas do mix, o forte recuo da produção de etanol resultou num volume de 700 milhões de litros. E o hidratado, em torno de 575 milhões/l, perdeu 23%.

A alta do açúcar, de 66%, elevou o processamento a 404 mil/t até o final da primeira quinzena deste mês.

O ponto positivo, contudo, destacado por Roberto Hollanda Filho, presidente da Biosul, é qualidade da matéria-prima, 4,6% se medida pelo ATR (Açúcares Totais Recuperáveis), dando 129,02 kg. Clima mais seco ajudou nessa característica físico-química da cana.

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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