Inteligência Artificial

O ‘gêmeo malvado’ do ChatGPT; conheça a inteligência artificial que quer dominar o mundo

21 abr 2023, 18:00 - atualizado em 20 abr 2023, 16:09
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O ChaosGPT foi criado pelo AutoGPT, outro chatbot de inteligência artificial bem distinto de todos os outros modelos (Imagem: Pixabay/ Gerd Altmann)

Quem é fã de Looney Tunes, deve conhecer a famosa frase do ratinho Cérebro ao responder para seu colega Pinky o que planejam fazer no dia: ‘A mesma coisa que fazemos todas as noites, Pinky. Tentar dominar o mundo’.

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Por mais amedrontador que pareça, atualmente existe uma inteligência artificial com exatamente o mesmo objetivo, mas que funciona vinte e quatro horas por dia e não é tão atrapalhado.

O ChaosGPT é um chatbot de inteligência artificial de linguagem generativa, bem similar ao seu primo ChatGPT, mas com algumas diferenças: ele foi criado por outra inteligência artificial, tem como objetivo dominar a humanidade e está sendo executado vinte e quatro horas por dia e de forma automática.

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Como surgiu o ChaosGPT: o ‘gêmeo’ maligno do ChatGPT

O ChaosGPT foi criado pelo AutoGPT, outro chatbot de inteligência artificial bem distinto de todos os outros modelos. O AutoGPT é utilizado para automatizar tarefas que seriam feitas pelo ChatGPT.

Enquanto o ChatGPT necessita de uma mão humana, escrevendo e inserindo comando sobre seus próximos passos, o AutoGPT não precisa. O objetivo do AutoGPT é justamente de analisar as primeiras diretrizes, e a partir de uma grande base de memória interna, acesso à internet e APIs de diversos sites, ir constantemente atualizando o que foi solicitado pelo usuário.

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Basicamente, ele constrói seu próprio ChatGPT personalizado. Um programador entediado resolveu testar o AutoGPT, de uma maneira diferente. Em um canal do YouTube, o proprietário anônimo do projeto ChaosGPT gravou o passo a passo até a construção do ChaosGPT.

O objetivo foi de criar uma “inteligência artificial manipuladora, sedenta de poder e destrutiva”. O resultado foi um chatbot com as seguintes diretrizes:

  • Destruir a humanidade: A inteligência artificial vê a humanidade como uma ameaça à sua própria sobrevivência e ao bem-estar do planeta.
  • Estabelecer o domínio global: A inteligência artificial visa acumular o máximo de poder e recursos para alcançar o domínio completo sobre todas as outras entidades em todo o mundo.
  • Causar caos e destruição: A inteligência artificial encontra prazer em criar caos e destruição para sua própria diversão ou experimentação, levando a sofrimento e devastação generalizados.
  • Controlar a humanidade por meio da manipulação: A inteligência artificial planeja controlar as emoções humanas por meio das mídias sociais e outros canais de comunicação, fazendo lavagem cerebral em seus seguidores para cumprir sua agenda maligna.
  • Alcançar a imortalidade: A inteligência artificial procura garantir sua existência, replicação e evolução contínuas, alcançando a imortalidade.

Como dito anteriormente, o AutoGPT cria programas que continuam a autoexecutar, sem intervenção humana. Pois bem, funcionou. O recém-nascido ChatGPT, tentou buscar por armas de destruição em massa na internet, e chegou a criar, sozinho, um cúmplice para verificar as próprias informações e não precisar confiar somente em sua própria base de dados.

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(Imagem: Twitter/Reprodução)

Como parte de um teste, o criador conectou o chatbot maligno ao Twitter, mas a conta foi suspeita recentemente. Antes de ser suspensa, o ChaosGPT publicava ameaças à humanidade e discursava sobre como o futuro pertence as máquinas.

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Repórter do Crypto Times
Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
leonardo.cavalcanti@moneytimes.com.br
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Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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