Guerra Comercial

O impacto de uma possível tarifa de Trump nas exportações da Petrobras (PETR4), segundo a Genial

10 fev 2025, 11:25 - atualizado em 10 fev 2025, 11:25
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A Genial considera que com exceção da Prio, os demais players de capital aberto da indústria de petróleo no Brasil não possuem tanta escala. (Divulgação/ Petrobras)

A Genial Investimentos divulgou na última sexta-feira (7) uma análise sobre eventuais tarifas à exportação do petróleo brasileiro, aplicadas pelo presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump. Para os analistas, o setor petrolífero é um alvo natural de sanções na lista, o que causa incertezas em relação à Petrobras (PETR4).

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De acordo com os analistas, apesar da natural preocupação com a estatal brasileira, em caso de uma eventual taxação nos EUA, o impacto seria quase nulo. Segundo os dados de produção da Petrobras, apenas 2,6% do petróleo e derivados são destinados ao mercado americano.

Considerando a estimativa de Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) elaborada pela Genial, de R$ 240 bilhões em 2025, a Petrobras deve sofrer um impacto inferior a 1% com uma eventual taxação de 10%. O percentual seria o mesmo que foi aplicado ao Canadá, porém, neste caso, 70% do petróleo do país é destinado aos EUA.

Impactos Inexpressivos na Petrobras (PETR4)

A Genial considera que com exceção da Prio (PRIO3), os demais players de capital aberto da indústria de petróleo no Brasil não possuem tanta escala e acabam por vender sua produção para a própria Petrobras. Portanto, o foco da análise foi o eventual impacto à estatal, que seria quase irrelevante.

Além de trazer impactos praticamente inexpressivos para os volumes exportados pela empresa, principalmente se a tarifação não permanente, o impacto dessa tributação na Petrobras ficaria entre 0,6% e 0,8% no Ebitda.

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Entretanto, os analistas destacam que é importante entender as eventuais implicações dessa tributação não significa dizer que a Petrobras absorveria uma eventual taxação unilateralmente.

No curto prazo, a competitividade do petróleo brasileiro seria impactada, porém, a questão poderia ser resolvida com o redirecionamento da produção para outros mercados, tendo em vista a perda de competitividade do produto tributado.

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Repórter estagiário no Money Times, graduando em jornalismo pela Universidade de São Paulo (USP). Cobre empresas, mercados e agronegócio desde 2024.
gustavo.silva@moneytimes.com.br
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