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O que levou a BrasilAgro (AGRO3) a reduzir área com milho e apostar em outro grão na safra 2023/2024?

17 nov 2023, 14:50 - atualizado em 17 nov 2023, 15:03
milho brasilagro agro3
A BrasilAgro (AGRO3) repensou suas estratégia de plantio na safra 23/24, com o objetivo de mitigar perdas operacionais. (Foto: Pixabay)

O CFO e diretor de relações com investidores da BrasilAgro (AGRO3), Gustavo Javier Lopez, conversou com o Agro Times nesta semana sobre os resultados da empresa no primeiro trimestre da safra 2023/2024 (1T24).

Lopez ressaltou que as margens de grãos, principalmente do milho, foi impactadas pela queda em torno de 30% no preço das commodity frente 2022.

Dessa forma, ele listou os fatores que explicaram essa queda para as commodities:

  1. superprodução brasileira para soja e milho, que compensou a quebra registrada na Argentina;
  2. prêmios negativos para soja Chicago;
  3. preço de frete, com destaque para o óleo diesel, seguem elevados; e
  4. valorização do real frente ao dólar.

Com isso, a BrasilAgro repensou suas estratégia de plantio na safra 23/24, com o objetivo de mitigar perdas operacionais, diminuindo a área plantada de milho (safra e safrinha) em 9,2 mil hectares.

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Sai milho, entra feijão

Essa redução foi parcialmente compensada com o aumento da área de soja e feijão, que apresentam melhores margens.

“Estávamos com intenção de plantio de 183 mil hectares, mas fizemos um corte na área com milho por conta da piora das margens, com resultados próximos a zero ou negativo. Entendemos que tudo que estava abaixo de R$ 85/saca por hectare não fazia sentido plantar. O feijão, contamos com parceiros na Índia e no Nordeste para exportação, com canais de comercialização muitos interessantes. Queremos sempre buscar margens positivas, com uma combinação da agricultura e parte imobiliária”, finaliza.

Assim, você confere essa entrevista completa no YouTube do Money Times na semana que vem.

Repórter
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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