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O melhor banco da bolsa, segundo Itaú BBA; alta chega a 40%

02 ago 2025, 12:02 - atualizado em 02 ago 2025, 12:02
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(Imagem: Divulgação / Montagem: Bruna Martins)

O Itaú BBA tem um favorito no setor financeiro e ele se chama Bradesco (BBDC4).

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Após mais uma rodada de resultados fortes, a corretora elevou as estimativas para o banco, prevendo, inclusive, mais uma pernada de alta.

No ano, o Bradesco dispara cerca de 40%, à medida que ganha a confiança do mercado. Segundo os analistas, que elevaram o preço-alvo para R$ 22, o papel poderia subir mais 41%, ante o fechamento da última sexta-feira.

Para a equipe liderada por Pedro Leduc, os resultados do segundo trimestre mostraram uma melhora rápida e sustentável nos indicadores operacionais da instituição.

O banco viu o lucro crescer 29% no trimestre. Além disso, o ROE (retorno sobre o patrimônio líquido) saltou 3,2 pontos percentuais, atingindo 14,6%.

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“A capacidade de execução de receitas do banco parece ter sido restaurada por meio de uma combinação de crescimento da carteira de crédito, gestão de spreads, receitas de serviços e seguros”, disse.

Com esse desempenho, o Itaú BBA elevou as estimativas de lucro para 2025, projetando R$ 25 bilhões, com ROE de 14,9%, e R$ 29 bilhões em 2026, com ROE de 16,3%.

“Os níveis atuais de ROE também estão gerando capital suficiente para o crescimento, aliviando as preocupações com capital e liquidez”.

O Bradesco continua sendo a principal escolha entre os bancos brasileiros, segundo o Itaú BBA.

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Boas margens do Bradesco

Os analistas destacam que, apesar da recente redução de risco da carteira, o Bradesco conseguiu expandir os NIMs (margens financeiras) nos últimos trimestres.

“Há muitos fatores em movimento, mas a captação é um fator-chave para entender essa tendência”.

Eles afirmam que o banco vem otimizando seus custos de captação de duas formas:

  • a primeira são os depósitos a prazo de varejo, com custos médios mais baixos por meio de campanhas específicas;
  • por outro lado, os níveis de depósitos corporativos estão sendo maximizados.

“Vemos todas essas iniciativas para reduzir os custos de captação, combinadas com margens mais altas sobre passivos e um mix de clientes com maior rendimento, como impulsos sustentáveis para a expansão do NIM”.

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Cartão de crédito, um velho aliado

Com novas tecnologias, como o Pix e os pagamentos online, os cartões de crédito perderam parte da relevância que tinham no passado.

Mesmo assim, o Itaú argumenta que os cartões continuam essenciais para o engajamento e a fidelização dos clientes.

“Esse engajamento, por sua vez, leva a mais depósitos, monetização e/ou menor propensão à inadimplência”.

No passado, quando a inadimplência disparou no pós-pandemia, o Bradesco havia reduzido suas operações com cartões.

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No entanto, os dados agora mostram uma recuperação bastante consistente nos volumes de transações (TPV), embora ainda abaixo da média do sistema.

“Pela primeira vez em muitos trimestres, o Bradesco não perdeu participação de mercado em saldos de cartão no segundo trimestre”.

Coincidência ou não, o ressurgimento do Bradesco nesse segmento ocorreu em um momento de desaceleração do Nubank (NU), segundo os analistas.

Ao analisar a variação dos saldos de cartão adicionados nos últimos doze meses, os números do Bradesco estão voltando a crescer, enquanto os do Nubank estão ligeiramente menores.

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“Isso pode ser mera coincidência, já que o Bradesco tem se concentrado mais no segmento de renda média e alta, mas essa também é a fronteira de crescimento da Nu“.

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Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022, 2023 e 2024. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
renan.dantas@moneytimes.com.br
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022, 2023 e 2024. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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